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Foz tem pelo menos 20 mil mudas de árvores plantadas desde 2018, diz prefeitura

Aprovado recentemente, Plano Municipal da Mata Atlântica ajudará no manejo das espécies.

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Foz tem pelo menos 20 mil mudas de árvores plantadas desde 2018, diz prefeitura
Os critérios utilizados para a escolha dos tipos de árvores levam em conta padrão de arborização das vias, largura das calçadas e presença de rede elétrica e outros elementos do mobiliário urbano – esquina, boca de lobo, placas de trânsito, entre outros aspectos.(Foto: Marcos Labanca)
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Denise Paro – H2FOZ

Pelo menos 20 mil mudas de árvores nativas e exóticas foram plantadas em Foz do Iguaçu desde 2018, segundo a prefeitura. A iniciativa visa a compensar o passivo de muitos anos sem plantio na cidade. Desde 2017, foram extraídas 3.461 árvores em toda a cidade. 

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De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o plantio foi feito em avenidas e ruas de diversos bairros a partir de parcerias e assessoria técnica. Entre as espécies plantadas estão oiti, brinco-de-índio e ipê-branco. Em locais abaixo de redes elétricas e fios de telefone, a espécie adotada foi a extremosa. Já em canteiros centrais largos e praças, as mais comuns são do tipo sibipiruna, ipê-roxo e ipê-rosa. 

Os critérios utilizados para a escolha dos tipos de árvores levam em conta padrão de arborização das vias, largura das calçadas e presença de rede elétrica e outros elementos do mobiliário urbano – esquina, boca de lobo, placas de trânsito, entre outros aspectos. Considerando tais condições e as características da árvore, ou seja, altura, largura da copa, entre outras, é escolhida a espécie adequada ao local. 

Há mudas plantadas nas avenidas Jules Rimet, Cataratas, Juscelino Kubistchek, Mário Filho, Felipe Wandscheer, Safira, Morenitas, Javier Koelb, Paraná, Andradina e Tarquínio Joslin dos Santos, bem como nas ruas Naipi e Ambrósio Losi.

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Segundo a secretária municipal de Meio Ambiente, Ângela Meira, o Plano Municipal da Mata Atlântica (PMMA), aprovado recentemente, passará a orientar a política e a prática do plantio de árvores, considerando reposição e planejamento. 

Extração – O número de árvores retiradas desde 2017 se refere a quedas em temporais e extrações planejadas. O problema tem sido o acúmulo de tocos em várias ruas e avenidas da cidade, inclusive no centro, porque a prefeitura não se responsabiliza pela retirada das raízes, a não ser em espaços públicos. Cabe ao morador realizar o procedimento, mas para isso é necessário contratar uma empresa especializada.   

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A presença das raízes nas calçadas pode provocar acidentes com pedestres, além de impedir que outras árvores de espécies mais adequadas sejam plantadas para reposição. 
 

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Denise Paro

Denise Paro é jornalista pela UEL e doutoranda em Integração Contemporânea na América Latina. Atua há mais de duas décadas nas Três Fronteiras e tem experiência em reportagens especias. E-mail: deniseparo@h2foz.com.br