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PF apreende 99 quatrilhões de dólares do Zimbábue na BR-277

Fardos com a moeda, que já foi considerada a mais fraca do mundo, foram localizados em um veículo parado na rodovia.

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PF apreende 99 quatrilhões de dólares do Zimbábue na BR-277
Além do passageiro paraguaio, um motorista brasileiro estava no veículo. Imagem: Gentileza/Polícia Federal
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Policiais federais da delegacia em Foz do Iguaçu fizeram, no último sábado (26), uma apreensão quatrilhonária de dinheiro na BR-277, em Santa Terezinha de Itaipu. As cédulas foram localizadas em abordagem aos ocupantes de um carro de passeio que partiu da fronteira em direção à cidade de Cascavel.

Na cintura do passageiro, de nacionalidade paraguaia, os policiais encontraram cinco pacotes contendo 999 cédulas de dólares do Zimbábue, país do continente africano. Cada nota tinha valor de face de “100 trilhões de dólares”, totalizando 99 quatrilhões de dólares zimbabuanos.

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O dólar do Zimbábue já não está em circulação desde 2015, tendo se tornado uma curiosidade histórica devido à exagerada quantidade de zeros. Ao ser aposentada, uma cédula de 100 trilhões (100.000.000.000,00) valia o equivalente a US$ 0,40. Atualmente, o país usa divisas como o dólar dos Estados Unidos e o rand da África do Sul.

O verdadeiro valor do dólar do Zimbábue é para a venda a colecionadores. Segundo a PF, o estrangeiro pretendia comercializar cada cédula a R$ 100, o que poderia render R$ 99 mil. A apreensão ocorreu, justamente, por ser uma mercadoria de grande interesse entre os praticantes da numismática (o hábito de colecionar dinheiro).

Cédula de 100 trilhões pode ser comprada na internet e em feiras de colecionadores

“As cédulas foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR, onde foram apreendidas e instaurado inquérito policial para identificar a origem do material, qual seria sua verdadeira utilização e eventuais receptadores”, informa a PF, em boletim divulgado à imprensa.

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Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.