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Vai viajar? Saúde reforça cuidados contra a dengue em casa e no destino

Atenção deve ser redobrada para evitar criadouros do mosquito e reduzir riscos de dengue, zika e chikungunya.

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Vai viajar? Saúde reforça cuidados contra a dengue em casa e no destino
Temporada de verão acende o alerta para a necessidade de intensificar as medidas de combate à dengue – foto: Sesa-PR/divulgação
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A temporada de verão acende o alerta para a necessidade de intensificar as medidas de combate à dengue. Com as viagens mais frequentes nesta época do ano, a recomendação é redobrar os cuidados tanto em casa, especialmente quando o imóvel ficará fechado, quanto nos locais de destino, onde ambientes permanecem sem uso por longos períodos.

As altas temperaturas favorecem a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) alerta que o estado e o país entram no período mais crítico, mesmo diante da queda expressiva de casos.

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De janeiro a dezembro deste ano, foram registrados 91.037 casos de dengue no Paraná, contra 617.567 no mesmo período de 2024 — uma redução de 85%, acima da média nacional, de 74%.

Para o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, o momento exige atenção contínua. “Conseguimos conter o crescimento de casos e óbitos por dengue, mas não há trégua nessa guerra. Um descuido em casa pode ser decisivo para a proliferação do mosquito. A doença é grave e pode matar”, alerta.

Antes de viajar, a orientação é fazer um checklist em todos os ambientes internos e externos da residência, eliminando qualquer possibilidade de acúmulo de água, inclusive em recipientes pequenos. O mesmo cuidado deve ser adotado no local de hospedagem, especialmente após períodos de chuva.

Dengue

Além da dengue, o Aedes aegypti também transmite zika e chikungunya. Entre as medidas recomendadas estão tampar caixas-d’água, ralos e pias; higienizar bebedouros de animais; descartar corretamente pneus e lixo; limpar calhas e lajes; colocar areia em vasos de plantas e recipientes que possam acumular água; e verificar quintais e varandas, onde até uma tampinha de garrafa pode servir de criadouro.

O uso de repelente também é indicado como aliado importante, seja na praia, no campo, em balneários ou na cidade. A Sesa indica atenção ao rótulo: o produto deve conter entre 20% e 25% de icaridina, substância recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segura para crianças acima de 2 anos e adultos, com proteção de até dez horas. Outras opções eficazes são o DEET, com concentração mínima de 10%, e o IR3535 (EBAAP).

Para garantir a eficácia, o repelente deve ser aplicado de forma homogênea nas áreas expostas do corpo, reaplicado conforme orientação do fabricante e não combinado com perfumes, que podem atrair insetos.

(Com informações da Agência Estadual de Notícias)

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    Paulo Bogler

    Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.

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