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Paraná reforça alerta: vacina é a proteção eficaz contra o sarampo

Estado não registra a doença desde 2020, porém o aumento de 34 vezes nos casos nas Américas acende alerta.

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Paraná reforça alerta: vacina é a proteção eficaz contra o sarampo
É preciso manter a vacinação em dia como barreira contra a doença - foto: Sesa-PR divulgação
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Diante do alerta da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que apontou aumento de 34 vezes nos casos de sarampo nas Américas em 2025, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) reforçou a importância da vacinação como principal forma de prevenção.

“O sarampo está circulando em países vizinhos, e a única barreira efetiva é a vacina. Fazemos um apelo especial aos pais e responsáveis para que verifiquem a caderneta de vacinação das crianças e procurem as unidades de saúde em caso de atraso”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

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A orientação também vale para jovens e adultos que não tenham certeza sobre o esquema vacinal. “A vacina é um ato de proteção individual e coletiva”, completou.

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De acordo com dados da Sesa, a cobertura da primeira dose da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é de 93,03% entre crianças menores de 2 anos. A segunda dose, essencial para completar a imunização, atinge 82,48%. Exceto nas regionais de Paranaguá e Foz do Iguaçu, todas as demais apresentam cobertura entre 70% e 95%.

O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, capaz de causar complicações graves, como pneumonia, encefalite e até a morte. Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus para até 18 não vacinadas. No Paraná, não há registros da enfermidade desde 2020.

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“Dose 0” contra o sarampo

A vacina contra o sarampo é gratuita e está disponível em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) do estado. O Paraná também reforçou o esquema de imunização com a aplicação da “dose 0” em bebês de 6 meses a menores de 1 ano — medida que já resultou em mais de 22 mil aplicações. A ação segue recomendação do Ministério da Saúde, devido à proximidade com países com casos confirmados, como Bolívia, Argentina e Paraguai.

O calendário regular prevê a primeira dose aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. Jovens e adultos até 29 anos devem receber duas doses, e adultos entre 30 e 59 anos, uma dose. Profissionais de saúde, independentemente da idade, precisam manter duas doses atualizadas.

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Porto Seco de Foz

Neste mês, a Sesa realizou uma ação de vacinação no Porto Seco de Foz do Iguaçu, imunizando cerca de 200 motoristas contra diversas doenças, entre elas sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela e hepatite B. A iniciativa integra a estratégia do Governo do Estado para ampliar a cobertura vacinal, levando os serviços até locais de grande circulação e de difícil acesso.

Sarampo nas Américas

Até 12 de setembro, a OPAS havia confirmado 11.313 casos e 23 mortes por sarampo em dez países das Américas. Canadá, México e Estados Unidos concentram 96% dos casos. Bolívia, Argentina, Paraguai, Peru, Belize e Costa Rica também registraram ocorrências. No Brasil, foram confirmados cinco casos — dois no Rio de Janeiro, um em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e outro no Distrito Federal.

Campanha nacional

O Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Multivacinação, de 6 a 31 de outubro, com o “Dia D” marcado para 18 de outubro. A meta é atualizar a caderneta vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos e reforçar a imunização contra o sarampo em todo o país.

(Com informações da Agência Estadual de Notícias)

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    Paulo Bogler

    Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.

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