Diretores brasileiros e paraguaios de Itaipu visitaram, nessa quinta-feira (4), as obras de construção da usina solar flutuante. A estrutura, que ficará na parte paraguaia do lago, perto da margem, terá capacidade de produzir um megawatt-pico (MWp).
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De acordo com a binacional, o projeto envolve a instalação de dez painéis modulares, compostos por flutuadores interligados. A instalação das 1.584 placas solares bifaciais, que ficarão apoiadas em 4.199 flutuadores, deverá começar na próxima semana.
Itaipu informa que a energia produzida pela usina solar flutuante estará destinada ao consumo interno da empresa, em caráter de teste.
“Este projeto trará desenvolvimento tecnológico no setor energético, a criação de novos negócios e a otimização dos recursos do reservatório”, apontou Justo Zacarías Irún, diretor-geral paraguaio de Itaipu.
Por outro lado, Enio Verri, diretor-geral brasileiro, enfatizou que o projeto integra os esforços da binacional em promover ações de mitigação das mudanças climáticas.
“São benefícios ambientais, sociais e econômicos no contexto da transição energética. A solução que a Itaipu encontrou aqui poderá servir de modelo para a instalação de projetos semelhantes em outros reservatórios brasileiros”, destacou.
Conforme Itaipu, os módulos solares, cada um com 705 watts de pico (Wp), têm vida útil estimada de 30 anos. Os equipamentos contam com certificações internacionais de qualidade. Além disso, possuem resistência a condições ambientais adversas.
A instalação está a cargo de um consórcio binacional, formado por uma empresa brasileira (Sunlution) e uma paraguaia (Luxacril). No primeiro semestre, o consórcio venceu o edital aberto por Itaipu ao oferecer o valor de US$ 854,5 mil (deságio de 11,7%).
(Com informações de Itaipu Binacional)