Itaipu Binacional e Cáritas Brasileira firmaram, nessa quarta-feira (10), no Palácio do Planalto, em Brasília, um acordo de cooperação.
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O documento prevê investimentos de R$ 2,3 milhões da diretoria brasileira da usina, para a implantação de sete cozinhas comunitárias em todo o Brasil.
De acordo com Itaipu, a iniciativa conta com a coordenação da primeira-dama da República, Janja Lula da Silva, e o apoio de três ministérios.

O projeto-piloto Cozinhas Comunitárias Sustentáveis prevê a instalação de usinas fotovoltaicas e biodigestores para gerar energia para as novas cozinhas. Assim, as entidades administradoras dos locais poderão reduzir custos com gás e eletricidade.
Os recursos economizados, por sua vez, serão reinvestidos pelas instituições para produzir mais refeições e em outras frentes de atendimento às comunidades. Além disso, o apoio de Itaipu possibilitará a troca de equipamentos e de estrutura de produção.
Enio Verri, diretor-geral brasileiro, reforçou o papel da empresa na redução da desigualdade social no país.
“Itaipu financia a estrutura das cozinhas, equipamentos e energia solar para incentivar a manutenção e o crescimento dessas unidades. Após essa fase piloto, esperamos expandir para pelo menos uma cozinha por estado, alcançando os bolsões de pobreza do Brasil e garantindo o direito à alimentação”, afirmou.
Com previsão de funcionamento durante 24 meses, o projeto servirá como base para a expansão nacional do modelo. Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, prevê chegar a até cem cozinhas sustentáveis em um futuro próximo.
“Estamos caminhando para a superação da extrema pobreza no Brasil, ao mesmo tempo em que somos líderes em energia limpa. A iniciativa das cozinhas solidárias sustentáveis une esses dois elementos para garantir alimentação e sustentabilidade”, disse.
(Com informações de Itaipu Binacional)