Técnicos do Paraguai conseguem germinar palmeira sob risco de extinção mundial

Iniciativa de conservação envolve biólogos, engenheiros florestais e agrônomos da Itaipu Binacional.

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Iniciativa de conservação envolve biólogos, engenheiros florestais e agrônomos da Itaipu Binacional.

Biólogos, engenheiros florestais e agrônomos da Itaipu Binacional conseguiram germinar sementes de uma palmeira que corre grande risco de extinção em nível mundial. A espécie nativa é a Butia marmorii Noblick, que segundo os especialistas é pouco conhecida pela ciência.

No planeta, as populações silvestres dessa espécie são conhecidas apenas no Paraguai. No país vizinho, a palmeira está entre as mais ameaçadas, conforme a Agência IP, órgão de imprensa oficial, com seu risco lançado em documento do Ministério do Ambiente.

Os testes de germinação feitos pelo grupo de pesquisadores foram realizados no Viveiro Florestal Binacional e na Reserva Natural Tatí Yupí. A planta foi descoberta nos anos 1980 pelo botânico aposentado da Itaipu Guillermo Caballero Marmori.

A partir daí, foi “caracterizada como uma nova espécie para a ciência pelo botânico americano Larry Noblick, em 2006”, resgata a agência de notícias. A palmeira requer medidas de conservação para garantir a sua sobrevivência no meio natural.

“Como o Paraguai abriga os últimos exemplares dessa variedade, sua conservação tornou-se uma prioridade”, diz a Agência IP. Suas populações naturais conhecidas, prossegue, estão localizadas em propriedades particulares, em área de relevância para o desenvolvimento econômico.

O projeto de conservação da Itaipu já conseguiu aclimatar 65 exemplares. O manejo ex situ – germinação, reprodução e aclimatação – é parte da estratégia de conservação de espécies ameaçadas.

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