Os governos de Paraguai e Estados Unidos firmaram, nessa segunda-feira (15), em Washington, um acordo de cooperação militar em matérias como segurança.
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O documento, intitulado Acordo sobre o Estatuto de Forças, possibilita a atuação, em território paraguaio, de militares e funcionários civis do Departamento de Guerra dos EUA, definindo direitos e responsabilidades.
Na prática, militares dos Estados Unidos terão mais liberdade para atuação no Paraguai. A assinatura ocorreu durante visita do ministro paraguaio das Relações Exteriores, Rubén Ramírez Lezcano, ao colega Marco Rubio.
Em declarações dadas à imprensa logo após a cerimônia, Rubio afirmou que os países poderão enfrentar, de forma conjunta, a ameaça do crime organizado.
“Há países nos quais a criminalidade tem mais poder que os próprios governos, com os grupos criminosos ameaçando a possibilidade de governar”, indicou Rubio. “Uma das alianças mais importantes que temos na região é com o Paraguai.”
O acordo permitirá, ademais, que militares paraguaios possam receber treinamento e participar de forma ativa do intercâmbio de informações. Atualmente, as Forças Armadas do Paraguai já têm o país do norte como um de seus principais parceiros de atuação.
Cooperação entre Paraguai e EUA
Como pontos centrais da cooperação, o chanceler Rubén Ramírez Lezcano citou “a luta contra o crime transnacional, tráfico de drogas, tráfico de pessoas e corrupção”.
O pacto com o Paraguai tem estrutura similar ao de outros firmados pelos Estados Unidos com países da região, abrangendo, além disso, áreas como atendimento humanitário.
O documento não estabelece a criação de bases ou o envio permanente de forças, mas permite a cooperação contínua e define o status legal de militares e funcionários da área de Defesa, quando atuantes fora do território do próprio país.
A entrada em vigor não ocorrerá de forma automática, com o documento precisando, no Paraguai, da aprovação de deputados e senadores.


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