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Paraguai tem aumento de 27% nas consultas por doenças respiratórias

De acordo com o Ministério da Saúde do país vizinho, curva de crescimento está acima do patamar previsto para a estação.

2 min de leitura
Ministério da Saúde do Paraguai pede que a população adote medidas de prevenção.
Ministério da Saúde do Paraguai pede que a população adote medidas de prevenção. Foto: Divulgação/Agência IP

Os serviços de saúde do Paraguai reportaram, na última semana, 36.324 consultas por gripe ou doenças do aparelho respiratório. Na comparação com a semana epidemiológica anterior, o Ministério da Saúde do país informou aumento de 27% na procura.

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De acordo com a pasta, a curva de crescimento dos casos está acima da tendência inicialmente prevista para a estação. Assim, o Paraguai está próximo de atingir patamar de alerta em relação à proliferação de síndromes respiratórias.

Quanto aos casos confirmados, o mapeamento indica 61% de pacientes afetados pelo vírus influenza A, causador da gripe. Conforme o levantamento, o rhinovírus (18%) e o vírus sincicial respiratório (11%) também registram grande circulação.

Já as hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que incluem também o SARS-CoV-2 (coronavírus), cresceram 17%. No ano, o Paraguai relata 4.835 pacientes afetados por SRAG, com 391 internações somente na última semana.

Crianças com menos de 2 anos e adultos com mais de 60 estão entre os grupos mais afetados. Em seguida, aparecem as crianças e adolescentes de 5 a 19 anos.

Outro dado relevante divulgado pelo Ministério da Saúde do Paraguai diz respeito à vacinação: somente 1% dos internados recebeu a vacina atual contra a influenza.

Mortes no Paraguai

Nos cinco primeiros meses do ano, 114 pessoas morreram no Paraguai por doenças respiratórias. De acordo com o Ministério da Saúde, os óbitos estão atribuídos aos seguintes vírus: rhinovírus, SARS-CoV-2 (coronavírus) e influenza A H1N1.

A pasta recomenda à população que procure a vacinação gratuita e adote medidas de prevenção, como o uso de máscaras em casos de suspeita. Os pedidos incluem higienizar constantemente as mãos, ventilar os ambientes e buscar ajuda médica.

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Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.

1 comentário em “Paraguai tem aumento de 27% nas consultas por doenças respiratórias”

  1. Fábio Dozza de Miranda

    3 anos de pandemia e o povo (a maioria) não aprendeu a terem hábito do básico da higiene coletiva:

    1) Espirram qdo muito na mão (ao invés do cotovelo ou lenço), não lavam e tocam em corrimãos, maçanetas, botoes de elevador, outras mãos etc);

    2) Continuam em ambientes fechados com dezenas de pessoas, sem ventilação natural, com a desculpa de ar condicionado (Q filtrava, se filtrava, era mal e porcamente qdo o filtro estava novo e limpo, e mesmo assim, faz o virus circular mais rapido naquele ambiente. Seja virus da gripe, tuberculose ou covid);

    3) Compartilham canudos, garrafas de agua (tomam no bico) ou mesmo o tal tererê, q passa por várias bocas.

    E quem achar chato isso, deve achar legal ver os hospitais lotados, com gente nos corredores, isso sem contar as centenas de mortes evitáveis, pela “chatice” da higiene (coisa q o Japão já faz ha decadas)

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