Olimpia e Cerro Porteño entraram em campo, na tarde desse domingo (3), para mais uma edição do clássico entre os dois times de maior torcida do Paraguai. O duelo aconteceu no Estádio Antonio Aranda, do Club 3 de Febrero, em Ciudad del Este.
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Como o mando de campo pertencia ao Olimpia, três quartos dos cerca de 25 mil ingressos foram vendidos para a torcida alvinegra. Os torcedores do Ciclón, por sua vez, ficaram concentrados no setor norte, atrás de um dos gols.
Após 13 jogos e três anos de jejum, o Cerro Porteño voltou a vencer o maior rival, pelo placar de 3 a 2. Para aumentar ainda mais a comemoração, o triunfo veio de virada, após o Olimpia abrir 2 a 0 no marcador.
Logo aos quatro minutos de jogo, Hugo Quintana balançou a rede para o Decano. Na segunda etapa, aos 15, Rodney Redes ampliou.
A reação do Ciclón começou aos 23 do segundo tempo, com Federico Carrizo cobrando pênalti com “cavadinha”. Em seguida, o Cerro Porteño partiu para o ataque e chegou ao empate, aos 34 minutos, com Aliseda. O próprio Ignacio Aliseda, aos 43, bateu de fora da área para marcar mais um e decretar a virada.
Detalhe importante: em meio à remontada do Cerro, o Olimpia perdeu pênalti e teve gol anulado por impedimento (veja no vídeo acima, da emissora Tigo Sports).
Com o apito final e a confirmação do fim do jejum, os jogadores da equipe azul-grená correram para comemorar intensamente com os torcedores.
Briga nas arquibancadas
Na saída do estádio, porém, integrantes das chamadas barras (torcidas organizadas) de Cerro Porteño e Olimpia entraram em confronto, exigindo intervenção policial.
O número de feridos varia conforme a fonte consultada, não havendo, porém, relatos de torcedores com ferimentos graves. Os danos ao estádio, que teve cadeiras e outros objetos alvo de vandalismo, ainda estão sendo contabilizados.
O Cerro Porteño lidera o Torneio Clausura do Campeonato Paraguaio, com 16 pontos em seis jogos. Já o Olimpia, que soma apenas metade dos pontos do rival (8), ocupa a modesta sexta colocação.