Se você precisava só de uma boa desculpa para comer uma chipa (ou mais de uma), suas preces foram atendidas. Nesta sexta (8), o Paraguai está celebrando o Dia Nacional da Chipa, recordado anualmente na segunda sexta-feira de agosto.
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De acordo com a Secretaria Nacional de Cultura, a comemoração relembra a inclusão da chipa na lista de Patrimônio Cultural Imaterial do Paraguai.
Na fronteira, o tradicional pão paraguaio está em todas as partes, em diferentes formatos e versões.
Nas ruas de Foz do Iguaçu, vendedores ambulantes comercializam a chipa nos conhecidos cestos, a R$ 10 o pacote com quatro unidades. Além disso, nas padarias e supermercados, a iguaria está amplamente disponível, vendida por quilo.
Preparada com ingredientes como farinha de mandioca, farinha de milho e queijo Paraguay, bem como leite e ovos, a versão clássica tem o formato de argola.
Uma das variantes mais curiosas, contudo, é a “chipa yacaré”, com os contornos de um jacaré. Já os temperos podem variar de uma região a outra do país. A pequena cidade de Coronel Bogado, no Sul do Paraguai, carrega o título de “Capital Nacional da Chipa”.
Frequentemente comparada ao pão de queijo mineiro, a chipa surgiu do contato entre os espanhóis (que trouxeram o queijo) e as tradições do povo guarani.
Consumida em qualquer momento do dia, a iguaria vai bem, especialmente, no café da manhã, acompanhada do cocido, chá típico do Paraguai.
No período de Semana Santa e Páscoa, a chipa também representa a união familiar, com as diferentes gerações de parentes participando da elaboração da receita. Para saber mais sobre a história e as origens do prato, clique aqui.