Não vacinados: família de 17 alemães é barrada ao entrar no Paraguai

Eles vieram morar no Paraguai e achavam que vacina não era obrigatória.

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Eles vieram morar no Paraguai e achavam que vacina não era obrigatória.

Uma família de alemães, formada por 17 integrantes, foi retida no aeroporto Silvio Pettirossi, em Luque, quando pretendia entrar no Paraguai. Nenhum deles estava com o esquema de vacinação completo, noticia o jornal ABC Color.

Os alemães – pai, mãe, 13 filhos e dois netos – venderam tudo o que tinham no país de origem para se radicar no Paraguai, de acordo com o advogado Max Narváez.

Ele disse ainda que a família é de colonos e que havia sido informada de que a única exigência para entrar no país era um teste PCR negativo de covid-19.

Mas tudo poderá ser resolvido. Os alemães disseram que estão dispostos a cumprir com os requisitos de entrada, aplicando-se as vacinas contra a covid-19.

Para isso, a família vai pedir um salvo-conduto sanitário, para que possam receber a primeira dose de vacina no país, com controle do Ministério da Saúde para chegar ao esquema completo.

De acordo com o advogado, nem a Interpol e nem o setor de Migrações do Paraguai veem problema de atender a solicitação e liberar o acesso dos estrangeiros, mas ainda não se sabe qual a posição do Ministério da Saúde.

ANTIVACINAS

O Paraguai tem recebido muitos estrangeiros, principalmente alemães, austríacos e suíços, que se radicaram no país para fugir das “tendências socialistas” no mundo.

E, também, para escapar daquilo que consideram “propagação global de implementações degenerativas, como o 5G da Internet, os chemtrails (teoria da conspiração sobre os rastros deixados por alguns aviões, que deixaram rastros químicos ou biológicos), a água fluoretada e as vacinas obrigatórias”.

É o que consta do site do condomínio fechado “El Paraíso Verde”, um condomínio localizado perto de Caazapá, a 200 km de Assunção, onde já moram cerca de 300 estrangeiros, mas com expectativa de chegar a 3 mil em breve.

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