Quem mora ou trafega pelas imediações do bairro San Isidro, na região do km 6 Monday, em Ciudad del Este, certamente já percebeu uma das curiosidades do local: os ninhos de tacurú (cupim) que tomam conta de descampados e terrenos baldios.
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Em visita ao país vizinho, o ambientalista Francisco Amarilla gravou a insólita paisagem para o H2FOZ. No terreno percorrido por Amarilla com a anfitriã Sol, moradora do bairro, alguns dos cupinzeiros chegam a alcançar quase dois metros de altura.
“O cupim precisa de muita água. Então, ele faz o ninho em lugar que tem água no solo, tem fácil acesso ao lençol freático”, descreve Amarilla. “Depois, conforme seca, ele troca de ninho e vai fazendo outro.”
Em cada um dos cupinzeiros ativos mostrados por Amarilla e Sol, não é exagero dizer que vivem milhões de insetos. Ademais da parte visível, há também a área submersa, que pode alcançar grande profundidade.
Assim como as formigas, os cupins são insetos sociais, que adotaram a criação de grandes colônias como estratégia de sobrevivência.
O nome cupim, em português, vem da palavra indígena kopi’i, empregada por povos do litoral para falar sobre o inseto. No Paraguai, a população usa os termos tacurú (em guarani) e termita (em espanhol).
O bairro San Isidro fica às margens da Rodovia PY02, lado Monday (Sul), a cerca de seis quilômetros da Ponte Internacional da Amizade.


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