Paraguai em chamas. Incêndios batem recorde histórico

No domingo, havia 523 focos de calor no país. Em 24 horas, somavam 2.727.

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No domingo, havia 523 focos de calor no país. Em 24 horas, somavam 2.727.

Focos de incêndio, em matas e campos, tomam conta de todo o Paraguai. O Instituto Florestal Nacional registrou 523 focos de calor, em 12 horas do domingo. Em 24 horas, registros subiram para 2.727 focos.

De acordo com o comando dos bombeiros voluntários, a onda de incêndios das últimas semanas já superou todos os recordes históricos, conforme noticiou o jornal Última Hora.

A onda de calor, somada aos fortes ventos provenientes do Norte do Paraguai, favorece a rápida propagação das chamas, que atingem grandes extensões de matas e campos.

E o pior, como lembra o Última Hora, é que a maior parte dos incêndios é provocada por pessoas, intencionalmente ou por descuido.

A legislação paraguaia prevê pena de até cinco anos de prisão e multa para quem provoque incêndios que afetem o meio ambiente e atentem contra a segurança humana.

Há também pena de dois anos, se a conduta for considerada culposa, e multa para quem queime lixo em rodovias, ruas ou perto de cursos d´água.

Mas até agora não há nenhuma informação na imprensa paraguaia sobre alguém que tenha sido flagrado e punido por provocar incêndio.

Os focos de calor, no domingo, se espalhavam praticamente por todo o Paraguai. Fonte: Infona/UH

VOLTA DA CHUVA

A esperança dos bombeiros voluntários é que se confirme a previsão de chuva a partir de quinta-feira, 27.

Como também está previsto para o Paraná, deve chover no Paraguai a partir de quinta-feira, 27, o que vai contribuir para acabar com a onda de incêndios.

Será um alívio para os bombeiros voluntários, que estão de prontidão permanente e quase não dão mais conta de combater principalmente os incêndios florestais.

PERDAS NA LAVOURA

A estiagem prolongada no Paraguai já provocou perdas irreversíveis de mais de 50% da lavoura de soja e também provocou perdas na safra de milho.

O Ministério da Agricultura e Pecuária diz que as perdas são irreversíveis, mas lembra que o plantio prossegue até fevereiro, o que de alguma forma vai mitigar parte dos prejuízos.

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