Sequestro de brasileira gera comoção em comunidade paraguaia

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Sandra Cristina Maceda Rupert, de 56 anos, ainda está com os sequestradores. Promotor diz que “situação é delicada”.

O promotor Alberto Torres disse ao jornal ABC Color que não pode dar detalhes sobre as investigações para apurar o sequestro da brasileira Sandra Cristina Maceda Rupert, de 56 anos. Ele disse apenas que “a situação é delicada”.

Sandra foi levada por criminosos, possivelmente brasileiros, no sábado (14) à tarde, quando fazia sua caminhada habitual, nas imediações de sua casa.

Ela é de uma próspera família de agricultores da Colônia General Diáz, no município paraguaio de Mbaracayú, a 70 km de Ciudad del Este.

Segundo o jornal ABC Color, os moradores estão consternados e em estado de tensão, já que é a primeira vez que ocorre um crime grave na região.

“Estamos com um sentimento de insegurança, porque não podemos sair para fazer uma simples caminhada. Somo gente que trabalha todos os dias e contribui com a economia do país. Pedimos segurança para seguir adiante”, disse o agricultor Robson Alonso ao jornal.

O SEQUESTRO

O que se sabe até agora é que Sandra saiu por volta das 15h30 do sábado para fazer uma caminhada em uma estradinha vicinal, próxima à casa dela.

Como ela não voltou até o início da noite, a família suspeitou de algum acidente e comunicou o desaparecimento à Polícia Nacional, que fez buscas quase de imediato.

Por volta de 19h15, o marido de Sandra, Milton Gabriel Rupert, recebeu uma chamada do celular da esposa.

Falando português, os captores pediram US$ 250 mil (mais de R$ 1,3 milhão) para libertar a vítima. Milton chegou a falar com Sandra, que confirmou o sequestro e contou estar numa área de florestas.

Milton disse que atenderia as exigências, inclusive de mandar a polícia sair da residência e desistir das buscas.

Aparentemente, os sequestradores fixaram a manhã do domingo como prazo para pagar o resgate, mas os jornalistas paraguaios que acompanham o caso não sabem se isso aconteceu.

PREMATURO

O jornal Última Hora ouviu o comissário Marcelino Espinosa, chefe do Departamento de Investigação da Polícia Nacional no Departamento de Alto Paraná, que levantou uma dúvida: “Seria prematuro falar em sequestro”, disse.

Informações praticamente idênticas foram publicadas também pelo jornal La Nación.

Além dos policiais, a família pediu também que a imprensa não permanecesse na propriedade, outra exigência feita pelos sequestradores.

AMIZADES

Pelas manifestações na página do H2Foz no Facebook, Sandra era bastante conhecida. A matéria teve ampla repercussão.

Nos comentários, feitos na totalidade por mulheres, todas dizem que estão rezando pela libertação dela e para que tudo termine bem.

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