Uma turista argentina procurou, nessa quarta-feira (5), o Escritório de Defesa do Consumidor, de Ciudad del Este, após enfrentar problemas durante compras no Paraguai.
Leia também:
Guia de segurança para turistas em Foz do Iguaçu e na fronteira
De acordo com o relato de Georgina E.M., ela adquiriu produtos no valor de G$ 1.250.000 (cerca de R$ 950), pagos com o cartão de crédito.
A compra ocorreu em um estabelecimento com o nome “Apple” na fachada, localizado na Rua Camilo Recalde, à direita de quem entra no Paraguai pela Ponte da Amizade.
Conforme a turista, ao verificar o extrato do cartão, apareceram oito transações feitas no mesmo local, totalizando mais de G$ 28 milhões (R$ 21,2 mil).
Devidamente orientada pelas autoridades do Paraguai, Georgina procurou o Escritório de Defesa do Consumidor, mantido pela prefeitura de Ciudad del Este.
Servidores municipais e agentes da Polícia Nacional acompanharam a mulher até a loja. Gabriel Segovia Villasanti, representante do Ministério Público do Paraguai, também integrou a comitiva.
Diante das autoridades, o gerente do estabelecimento e a denunciante chegaram a um acordo amigável, prevendo o reembolso total do valor. Em dólares, o acordo somou US$ 4.023.
Assim, o caso foi dado como solucionado, e não haverá sanções aos envolvidos, fato que levantou críticas do jornal La Clave, do Paraguai. “Dessa forma, as fraudes e roubos a turistas no microcentro nunca vão acabar”, desabonou o diário.
O Escritório de Defesa do Consumidor possui um WhatsApp (+595 973 595792) para contato direto em caso de necessidade.
Ciudad del Este tem, ademais, uma unidade da Polícia Turística do Paraguai, com balcão de atendimento na aduana da Ponte da Amizade, sentido Brasil.
As ações de combate às fraudes contra os consumidores contam com o apoio das principais entidades empresariais de Ciudad del Este e região.

