Ao encontrar problemas durante as compras no Paraguai, vale a pena acionar o Escritório Municipal de Defesa do Consumidor, da prefeitura de Ciudad del Este?
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Nesta semana, os fiscais municipais obtiveram êxito em pelo menos quatro pedidos de ressarcimento de dinheiro, protocolados por turistas que fizeram compras nas lojas locais.
De acordo com o boletim divulgado à imprensa do Paraguai, os valores chegaram a US$ 5,9 mil, o que equivale a cerca de R$ 31,5 mil na cotação atual.

Em um dos casos, um turista argentino, que comprou produtos eletrônicos, conseguiu o cancelamento de uma transação bancária de mais de US$ 3,5 mil. O consumidor alegou que a loja (nome não informado) não cumpriu com a entrega combinada.
Em outra situação, uma turista que adquiriu celulares recebeu de volta US$ 1,6 mil em dinheiro, após denunciar cobrança indevida. Novamente, o nome da loja envolvida não consta do material divulgado pelas autoridades do Paraguai.
Os servidores municipais tiveram sucesso, ademais, na devolução de dinheiro a uma turista que recebeu produtos diferentes dos adquiridos; e no caso de uma argentina que relatou ter feito uma compra pela internet, que não correspondia à oferta anunciada.
As intervenções tiveram como base a Lei n.º 1.334/98, que estabelece os direitos do consumidor e do usuário no Paraguai.
As ações de fiscalização e de combate a irregularidades no comércio de Ciudad del Este contam com o apoio das principais associações empresariais da fronteira.
Saiba como contatar as autoridades do Paraguai
De acordo com a prefeitura de Ciudad del Este, o contato direto do Escritório Municipal de Defesa do Consumidor, no WhatsApp, é o +595 973 592 792.
Além disso, brasileiros e demais estrangeiros podem procurar a Polícia Turística do Paraguai, cujo posto fica na cabeceira da Ponte da Amizade.