UNESCO reconhece Queijo Minas e guarânia como patrimônio da humanidade

Comitê para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial está reunido em Assunção, capital do Paraguai, desde o início da semana.

Reunido na capital do Paraguai, Assunção, desde o início da semana, o Comitê da UNESCO para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Humanidade reconheceu duas manifestações culturais bastante apreciadas por paraguaios e brasileiros.

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O comitê da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura incluiu, na lista de patrimônio cultural imaterial da humanidade, o modo artesanal para a produção do Queijo Minas e a guarânia, ritmo musical característico do país anfitrião.

No caso da guarânia, cujos principais sucessos ganharam versões brasileiras nas vozes de conhecidos nomes da música sertaneja, o reconhecimento veio a tempo para as celebrações pelo centenário da primeira gravação do gênero, ocorrida em 1925.


Já o pedido para a inclusão do Queijo Minas Artesanal partiu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), após requerimento da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo). A tramitação do pedido demorou um ano.

A inscrição na lista da UNESCO destaca a relevância do bem cultural registrado e a importância de preservá-lo para as futuras gerações.

Na reunião no Paraguai, estão sendo analisados 58 pedidos individuais ou coletivos, protocolados por 90 países, para ampliar a representação dos saberes tradicionais dos diferentes povos ao redor do globo.

Um exemplo é o pedido conjunto feito por Cuba, Haiti, Honduras, República Dominicana e Venezuela para reconhecimento do casabe, uma espécie de pão de mandioca, popular em países do Caribe. A inclusão foi aprovada pelo conselho.

(Com informações da UNESCO)

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