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Saúde para todos com qualidade

José Afonso de Oliveira, sociólogo e professor universitário, fala sobre saúde de qualidade para moradores e turistas.

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Saúde para todos com qualidade
A questão básica da saúde hoje em Foz do Iguaçu está fortemente atrelada à sua gestão. Foto ilustrativa: Arquivo Fundação Municipal de Saúde

Prof. José Afonso de Oliveira – OPINIÃO

Pensar a saúde, com qualidade e para todos, é colocar em prática o princípio constitucional da igualdade de todos perante a lei. Para que isso possa ser uma realidade, o exercício da criatividade apresenta sempre novas formas de atendimento a quem precisa, recuperando algumas práticas, já existentes no passado, que se mostram muito úteis e necessárias.

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A questão básica da saúde hoje em Foz do Iguaçu está fortemente atrelada à sua gestão. É preciso encontrar bons administradores na área, de sorte a termos uma boa gestão – que significa, sempre com os recursos disponíveis, atender com a melhor qualidade possível todos os que têm necessidade de atendimento. Para isso, pode-se pensar em premiações aos melhores profissionais, tendo sempre como foco os pacientes.

Podemos também recuperar do nosso passado recente a figura dos médicos e enfermeiros domiciliares, ou seja, aqueles que vão visitar pacientes acamados, ou não, que necessitam de atendimento. Muitos pacientes não têm a necessidade de atendimento hospitalar ou mesmo em postos de saúde ou unidades de pronto atendimento, podendo assim receber um bom atendimento domiciliar e com isso não sobrecarregando as unidades de saúde.

Para melhorar a gestão da saúde, o Conselho Municipal de Saúde teria a incumbência de verificar mensalmente as necessidades e os gastos, a fim de manter um equilíbrio entre o orçamento municipal da saúde e os gastos realmente realizados. Esse é um aspecto muito importante, pois garantiria uma boa gestão não ampliando despesas sem provimento de recursos.

A gratuidade do atendimento seria para os moradores da cidade, sendo que para os demais pacientes, quer sejam de municípios lindeiros ao lago de Itaipu, do Paraguai e da Argentina, os atendimentos seriam pagos.

É possível e necessário pensar num atendimento específico para os turistas que estão na cidade, mas esse também não seria de forma gratuita.

Com essas novas atividades, poderíamos realizar a ideia do bom atendimento para todos os que necessitam, independentemente de qualquer outra situação.

José Afonso de Oliveira é sociólogo e professor universitário em Foz do Iguaçu.


Este texto é de responsabilidade do autor/da autora e não reflete necessariamente a opinião do H2FOZ.

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