Cigarreiros que usavam veículos de luxo para o contrabando de vape são alvo da Operação Crash, desencadeada nesta quinta-feira, 17, pela Polícia Federal (PF). Os carros de alto valor, locados, eram empregados a fim de dificultar a fiscalização.
As investigações começaram em janeiro, a partir de ação dos federais e do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), na região de Cascavel, no Oeste. Um dos veículos foi interceptado pelas equipes policiais, mas o motorista fugiu em alta velocidade e fazendo manobras perigosas.
O condutor causou uma grave colisão entre o automóvel e duas viaturas policiais. “O impacto causou lesões em agentes públicos, destruição total do veículo da PF e danos significativos à viatura estadual”, enumera a Polícia Federal.
Vape: cigarreiros
Com efeito, os investigadores apontaram a “existência de uma estrutura criminosa bem organizada, com divisão de tarefas e logística sofisticada” para o transporte dos cigarros eletrônicos em veículos de alto padrão.
Durante a operação, nesta quinta-feira, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Federal. Também foi determinado o bloqueio de bens, contas e veículos, até R$ 5 milhões por acusado.
A “medida visa o desmonte do poder financeiro da organização criminosa e o ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público”, ressalta a PF.
O nome da operação, Crash, indica o acidente provocado por um dos membros do grupo durante a fuga.