A Organização Mundial do Turismo (ONU Turismo) divulgou, nesta semana, números do turismo internacional no continente americano, referentes ao ano de 2024. Com 6,8 milhões de visitantes estrangeiros, o Brasil entrou no Top 5 do ranking.
Leia também:
Argentina atualiza protocolo de fiscalização migratória na fronteira
Considerando as Américas como um todo, os Estados Unidos lideram, com 72,4 milhões de turistas internacionais. Na sequência, mas distantes no volume total, aparecem México (45 milhões), Canadá (19,9 milhões), República Dominicana (8,5 milhões) e Brasil.
Já no que diz respeito apenas à América do Sul, o turismo internacional brasileiro ultrapassou o da Argentina, que recebeu 6,6 milhões de visitantes em 2024.
Assim, o Brasil passou a estar na liderança continental, em movimento impulsionado por diversos fatores. Um dos principais está ligado à inversão da dinâmica entre os países, com mais argentinos vindo para o Brasil e menos brasileiros indo para a Argentina.
Em 2024, viajar pela Argentina ficou mais caro para os próprios cidadãos do país, que trocaram destinos domésticos por férias no Brasil, Uruguai ou Chile. O encarecimento também afastou os turistas internacionais, panorama que segue vigente em 2025.
Crescimento do turismo no Brasil
Em material distribuído à imprensa, o Ministério do Turismo do Brasil celebrou a divulgação dos dados pela ONU Turismo.
De acordo com a pasta, 2025 tende a fechar com números ainda melhores. Entre janeiro e julho, 5,9 milhões de turistas internacionais desembarcaram no país (muitos dos quais argentinos), crescimento de 47,5% em relação a 2024.
O Brasil tem, inclusive, o segundo melhor desempenho mundial em crescimento de chegadas internacionais, atrás apenas do Paraguai (53%). Celso Sabino, ministro do Turismo, prevê que a meta de dez milhões de visitantes/ano está cada vez mais próxima.
“O Brasil vive um momento histórico no turismo. Estamos no caminho certo para chegar à marca de quase dez milhões de visitantes internacionais ainda em 2025, resultado de um trabalho integrado de promoção, qualificação e ampliação da conectividade aérea”, avalia.
(Com informações do Ministério do Turismo)