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Deputada questiona prestação dos serviços de energia no Paraná

Luciana Rafagnin enviou ofício à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), solicitando fiscalização rigorosa.

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Deputada questiona prestação dos serviços de energia no Paraná
Em abril, Luciana Rafagnin já tinha enviado um primeiro ofício à Aneel. Foto: Valdir Amaral/ALEP
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Integrante da bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) está questionando a qualidade da prestação dos serviços de energia elétrica no estado.

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De acordo com a assessoria da ALEP, a parlamentar enviou ofício à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pela segunda vez, solicitando fiscalização rigorosa sobre a Companhia Paranaense de Energia (Copel).

“Desde a privatização da Copel, a qualidade do serviço caiu consideravelmente”, avaliou Luciana Rafagnin, em referência à venda de ações pertencentes ao Governo do Paraná, que deixou de ser o controlador da empresa.

“Nos últimos anos, os paranaenses têm enfrentado interrupções constantes no fornecimento de energia, seguidas de longos períodos de demora para o restabelecimento do serviço”, detalhou a deputada.

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Luciana Rafagnin cita relatórios anuais de Desempenho Global de Continuidade (DGC), elaborados pela própria Aneel. Segundo os documentos, entre 2013 e 2023, a Copel caiu da 15.ª para a 25.ª posição entre as 29 distribuidoras avaliadas no país.

Outro ponto citado pela deputada estadual é a existência de uma ação movida pelo Ministério Público do Paraná contra a Copel, pedindo providências quanto às interrupções no abastecimento do município de Curiúva.

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Há também, segundo Luciana Rafagnin, diversos relatos de perdas no setor agrícola, atribuídas às falhas no fornecimento de energia, com queixas dos afetados a respeito do ressarcimento adequado.

A Copel afirma que muitos dos problemas de fornecimento são causados por fenômenos climáticos, como vendavais e temporais. A parlamentar acredita, contudo, que haja elementos estruturais envolvidos.

“Embora os fatores climáticos possam impactar o fornecimento de energia elétrica, é evidente que a Copel não tem conseguido diminuir esses impactos, o que prejudica significativamente os consumidores paranaenses”, disse Luciana Rafagnin.

Situação em Foz do Iguaçu

Em Foz do Iguaçu, o período mais crítico é entre os meses de dezembro e março, quando a ocorrência de temperaturas mais altas eleva o consumo de energia na cidade.

É comum, em muitos bairros, que o serviço oscile nas jornadas mais quentes, com microapagões que duram cerca de dez segundos (suficientes para desligar todos os equipamentos da casa) e podem ocorrer várias vezes na mesma noite.

(Com informações da Assembleia Legislativa)

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Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.