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Caminhoneiros da Argentina ameaçam paralisação nacional

Sindicatos que representam a categoria irão decidir, na próxima quinta-feira (11), sobre os rumos da manifestação.

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Caminhões na Ponte Tancredo Neves, fronteira entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú. Foto: Marcos Labanca/H2FOZ (Arquivo)
Caminhões na Ponte Tancredo Neves, fronteira entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú. Foto: Marcos Labanca/H2FOZ (Arquivo)

Sindicatos que representam os caminhoneiros da Argentina promoverão, na próxima quinta-feira (11), assembleias em todo o país para decidir sobre a possibilidade de uma paralisação nacional com 48 horas de duração, em protesto contra o governo.

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De acordo com o portal Misiones Online, o protesto estava inicialmente marcado para esta segunda-feira (8), sendo postergado como mostra de disposição ao diálogo.

Entretanto, o impasse continua, uma vez que o governo federal argentino confirmou que não homologará o último acordo entre caminhoneiros e empresas do setor de transportes, prevendo reposição escalonada de 45% na remuneração dos trabalhadores.

Os motoristas reivindicam que o valor pago pelas transportadoras seja atualizado para cobrir os efeitos da inflação e do aumento do custo de insumos como os combustíveis, que dispararam desde dezembro de 2023, quando o novo governo anunciou cortes de subsídios e liberação de preços tabelados.

Uma eventual greve geral do setor de transporte de cargas poderá afetar ainda mais a economia argentina, com a gestão de Javier Milei sendo pressionada a evitá-la. O diálogo da Casa Rosada com os setores sindicais, contudo, é tido como inexistente.

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Guilherme Wojciechowski

Repórter. Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.