Órgão responsável pela fiscalização dos rios e águas fronteiriças na Argentina, a Prefeitura Naval prestou queixa às autoridades brasileiras, após incidente armado ocorrido na fronteira entre Santo Tomé (Corrientes) e São Borja (RS).
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Nesta sexta-feira (17), o assunto ganhou ampla repercussão na imprensa argentina. De acordo com o relato dos militares, pescadores procedentes da margem brasileira do Rio Uruguai atiraram propositalmente contra a fiscalização argentina.
“A equipe da Prefeitura Naval estava retirando redes ilegais de pesca quando uma embarcação veio da margem brasileira e seus membros efetuaram disparos com armas de fogo de grosso calibre”, descreve o portal Misiones Online.
Em seguida, os militares da Argentina revidaram ao ataque com “disparos preventivos em um contexto de alto risco”. Felizmente, não há registro de feridos na troca de tiros contra os indivíduos, ainda não identificados.
A Prefeitura Naval informa que efetuou denúncia formal às autoridades brasileiras, para verificar a autoria e evitar ocorrências futuras.
Nas últimas semanas, as instituições argentinas têm intensificado a fiscalização em vários pontos da fronteira com o Brasil. A ação tem como objetivo, principalmente, combater o contrabando e a atuação de facções criminosas.
Em locais como a fronteira entre Santo Tomé e São Borja, contudo, também há preocupações com o roubo de gado e com crimes ambientais. O tiroteio relatado pelos militares argentinos, por exemplo, teve como origem a remoção de redes de pesca.
