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Prefeitura supera R$ 1 bilhão em arrecadação e eleva projeção de entradas

Gestão de Silva e Luna aumentou previsão de receitas para 2025 em quase R$ 90 milhões, valor que deverá totalizar R$ 1,9 bilhão.

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Prefeitura supera R$ 1 bilhão em arrecadação e eleva projeção de entradas
Valor é referente a impostos e transferências ao município - foto: divulgação
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A Prefeitura de Foz do Iguaçu superou o valor de R$ 1 bilhão em arrecadação, elevando a projeção de entradas para 2025. O valor apurado pelo Observatório Social em Foz do Iguaçu, no Portal da Transparência, no último dia 30, registrou R$ 1.067.628.132,81.

São recursos de impostos, taxas e transferências estaduais e federais aos cofres municipais. Com efeito, a gestão do prefeito Joaquim Silva e Luna (PL) elevou a previsão inicial de receitas para ano em quase R$ 90 milhões, aumentando a projeção de R$ 1,812 bilhão para R$ 1,9 bilhão – 4,8% a mais.

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Com a quantia de receitas, o Observatório enfatiza o controle cidadão da sua aplicação e o monitoramento contínuo da qualidade dos serviços que retornam à população. A entidade relaciona gestão eficiente dos recursos a melhores serviços de saúde, educação, segurança e cuidados com a infraestrutura urbana da cidade.

“Quando analisamos a receita do município, que é nosso papel como cidadãos e controladores sociais, a pergunta é: o que a cidade precisa fazer pelo morador?”, pontua o voluntário Haralan Mucelini. As entregas devem corresponder ao que é arrecadado, reflete.

Ele contextualiza que a arrecadação de Foz do Iguaçu é sempre superior à inflação. Na última década, as receitas cresceram 88%, o dobro do índice inflacionário, que somou 44%. E a cidade não apresenta expansão populacional – o que poderia sobressaltar demandas -, mantendo apenas crescimento vegetativo.

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Voluntários do controle social

Assim, da relação entre recursos públicos e entregas, destaca-se o trabalho dos voluntários em controle social. Todo cidadão iguaçuense pode dar a sua contribuição, independentemente de idade e formação, ampliando o alcance do Observatório na análise de licitações, contratos e pregões, elaboração e análises de indicadores de políticas públicas.

“Não é preciso ter formação específica, pois o voluntário será inserido na metodologia usada nacionalmente pelo Observatório Social”, explica Haralan. “O tempo semanal ou mensal é o próprio cidadão que determina. Ele faz parte de grupos de trabalho em que todos se ajudam para a finalidade única, que é contribuir com a nossa cidade”, convida.

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O Observatório Social em Foz do Iguaçu mantém cinco grupos de trabalho, nos temas de obras, contas públicas, meio ambiente, educação e saúde. Os voluntários podem escolher a área com a qual mais se identificam e participar. Outra função desempenhada pela entidade é a educação fiscal e cidadã.

Cidade melhor

A coordenadora do Observatório em Foz do Iguaçu, Rafaela Buono, enfatiza que estudantes e professores universitários, assim como profissionais liberais, têm muito a contribuir com as ações em prol da integridade e da transparência. “Temos parceria com praticamente todas as universidades públicas e privadas, em que as atividades são formalizadas, também contribuindo para a carreira acadêmica”, destaca.

“Não recebemos subvenções municipais, e nosso financiamento advém de mantenedores, forma que escolhemos para preservar a independência. Com isso, o trabalho de voluntários é vital para o Observatório”, salienta. A única restrição para ser voluntário é para filiados, militantes e ativistas político-partidários, termina Rafaela.

Para fazer parte

Informações e orientações sobre como ser voluntário do Observatório Social podem ser obtidas pelo WhatsApp: (45) 8823-5350.

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Paulo Bogler

Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.

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