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Estacionada, federalização do Hospital Municipal tem novo capítulo

Prefeitura pede para prorrogar, pela segunda vez, prazo de extinção da Fundação Municipal de Saúde; sequer posse do terreno do hospital foi solucionada.

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Estacionada, federalização do Hospital Municipal tem novo capítulo
Hospital recebe dinheiro público para atender moradores - foto: Marcos Labanca/H2FOZ arquivo
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Estacionada já na gestão anterior, a federalização do Hospital Municipal Padre Germano Lauck segue patinando. Em novo capítulo, a prefeitura pede autorização à Câmara para prorrogar, pela segunda vez, o prazo de extinção da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Cessar o funcionamento da FMS, lembre-se, era procedimento considerado necessário pelo ex-prefeito Chico Brasileiro (PSD). O novo entre, denominado Autarquia Municipal de Saúde (AMS), iria incorporar suas atribuições e pavimentar o caminho à federalização do hospital.

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O plano não foi efetivado. Em dezembro de 2024, os vereadores da legislatura anterior aprovaram o projeto de Chico Brasileiro e prorrogaram a extinção da Fundação Municipal de Saúde. O “abacaxi”, assim, foi transferido à próxima gestão.

Agora, é o prefeito Joaquim Silva e Luna (PL) que está requerendo a aprovação da Casa de Leis para nova extensão do prazo de vigência da atual autarquia. Se os vereadores disserem sim, na votação da matéria, a FMS irá perdurar por mais um ano, a contar do mês de junho.

Na prática, é a federalização do Hospital Municipal — ou a criação de um hospital universitário em Foz do Iguaçu, como preferem alguns — mais distante. Silva e Luna, na mensagem ao Legislativo, elenca suas razões para a prorrogação.

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Para a efetivação da federalização, argumenta, “são necessárias tratativas relevantes que dependem da atuação da esfera federal”. Uma delas é a transferência do patrimônio do Hospital Municipal para órgãos de nível nacional.

Mas nem mesmo o problema da titularidade do terreno foi resolvido. “Cabe ressaltar que parte do imóvel onde está edificado o Hospital pertence ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, o que impossibilita sua cessão por parte do município”, anota o prefeito.

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Federalização Hospital Municipal

A solução, que já vem sendo ventilada há muito tempo, é uma permuta do patrimônio com o INSS, para que o terreno em que o hospital foi erguido passe para o município. E, depois, seja doado à gestão da futura unidade federalizada.

A pergunta que se faz é: qual o estágio atual da regularização do terreno? “Se encontra em fase de tratativas e tramitação procedimental”, cita o prefeito, na mensagem que acaba de enviar aos vereadores, para dar sobrevida à Fundação Municipal de Saúde.

Conforme a administração, desde o início da atual gestão, em janeiro, “já ocorreram tratativas relevantes em que foram reafirmados o interesse mútuo na continuidade do processo e sua efetiva concretização”. E enumera, à guisa de exemplo, reunião do prefeito com representantes de órgãos estaduais e federais.

A prefeitura alega que o projeto de prorrogação da extinção da fundação significa dar continuidade ao processo de reestruturação, com vistas à regularização jurídica, entre outras, que fazem parte da federalização. E diz seguir em tratativas política com a União com essa finalidade.

Imagem: Câmara/reprodução
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