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Foz do Iguaçu e a ideia de uma Rua 24 Horas: convivência, turismo e comércio

Proposta prevê revitalizar o calçadão da Rua Rio Branco para funcionamento diuturno, com atividades comerciais, arte e cultura.

4 min de leitura
Foz do Iguaçu e a ideia de uma Rua 24 Horas: convivência, turismo e comércio
Proposta converte em Rua 24 Horas o calçadão da Rio Branco - imagem ilustrativa: Claudio Siqueira, com uso de IA


Revitalizar o calçadão da Rua Rio Branco, ampliando o seu aproveitamento para a convivência e atividades de lazer, turismo, comércio e cultura. Essa é a proposta para a criação da Rua 24 Horas de Foz do Iguaçu, a fim de melhor integrar cidade, morador e visitante.

O projeto é abraçado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (STTHFI), que o coloca na vitrine para ampliar o debate público em busca de sua viabilidade. A ideia é instituir uma via de funcionamento diuturno, na extensão que vai da Avenida Brasil à Praça Almirante Tamandaré.

Ao longo do calçadão, bares, lanchonetes, pizzarias, cafés, confeitarias, sorveterias, bancas, restaurantes de sabores típicos fronteiriços e espaço para artesanato regional. Arte e cultura permanentemente, a partir da construção de anfiteatro de duas faces: uma concha acústica maior, destinada a grandes produções, e outra menor, para apresentações contínuas.

A Rua 24 Horas de Foz do Iguaçu prevê integração com o centro, junto às principais avenidas em seu entorno. Essa comunicação inclui a Praça da Paz, já palco de programações e eventos, a Praça Almirante Tamandaré, a qual abriga equipamentos esportivos, a feirinha e a terceira pista da JK.

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Rua 24 Horas

A proposta inicial contempla uma solução para os dois pontos em que o calçadão se conecta com a Avenida JK. É pensada para ser sustentável, com iniciativas ecológicas, de gestão e educação ambiental. Serviços que vão de banco 24 horas e câmbio a agências, assim como uma central de guias de turismo iguaçuenses.

“São recorrentes as constatações de que Foz do Iguaçu é carente em espaços públicos adequados para os moradores, o mesmo ocorrendo em relação aos turistas, que nem sempre vivenciam a cidade”, analista o presidente do STTHFI, Vilson Martins. “A proposta da Rua 24 Horas pretende preencher essa lacuna”, completa.

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Vilson Martins: “Ressignificar parte do centro para transformá-la em uma rua viva” – foto: Marcos Labanca

Os resultados, defende, são sociais e econômicos. “Estamos falando em ressignificar uma parte importante do centro para transformá-la em uma rua viva, de funcionamento pleno, com comércio, gastronomia, artesanato e palco para a nossa cultura. Mas também observamos o potencial de geração de emprego e desenvolvimento”, emenda Vilson, que possui formação em turismo.

Um dos idealizadores do projeto, o dirigente sindical lembra que Foz do Iguaçu está no centro de uma região de grande fluxo de pessoas, que soma um milhão de moradores se incluídas localidades próximas, na Argentina, Brasil e Paraguai. “Com o incremento de opções atrativas, em um ambiente saudável e seguro, podemos atrair esse morador fronteiriço”, conclui.

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Do calçadão da Rio Branco à Rua 24 Horas em Foz do Iguaçu – foto: Marcos Labanca

Calçadão de Foz do Iguaçu

O calçadão da Rua Rio Branco, estrutura proposta para receber a Rua 24 Horas, está vinculado à memória do iguaçuense. Já abrigou cinema com mais de mil lugares, cafés e bares, bancas de jornais e revistas. Hoje, mantém comércio, sebo e um hotel está sendo revitalizado, com previsão de construção de novas torres no imóvel.

Na pandemia, profissionais autônomos do turismo criaram uma feira livre no calçadão, uma alternativa para quem perdeu renda, já que o setor foi um dos mais atingidos com a emergência em saúde pública. No ano passado, a Feira do Livro, produção anual da prefeitura, utilizou a estrutura da Rio Branco para o evento.

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Paulo Bogler

Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.

1 comentário em “Foz do Iguaçu e a ideia de uma Rua 24 Horas: convivência, turismo e comércio”

  1. Doni Vitor

    Ainda acho que se uma parte da rua deveria ser coberta em Foz seria um dos quarteirões da av. Brasil, poderia ser o primeiro, na av. republica Argentina, se for bem sucedido, amplia para outros quarteirões.

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