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Paraná confirma 52 casos de varíola dos macacos. Foz do Iguaçu tem 5 suspeitos

Doença avança no estado. Equipes de saúde acompanham as ocorrências

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Paraná confirma 52 casos de varíola dos macacos. Foz do Iguaçu tem 5 suspeitos
Vírus da varíola dos macacos, visto em microscópio. Imagem: CDC/EUA

Doença avança no estado. Equipes de saúde acompanham as ocorrências

O Paraná tem 52 casos confirmados da varíola dos macacos, conforme boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgado nesta quarta-feira (10). A maior parte, um total de 49, foi registrada em Curitiba. Maringá, Araucária e Cascavel contabilizam um caso da doença cada. Em Foz do Iguaçu há cinco suspeitos.

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Das 52 pessoas que manifestaram a doença, 49 são homens; e três, mulheres. A maioria é da faixa etária de 30 a 39 anos, seguida por 20 a 29 anos e por 40 a 49 anos. Os sintomas duram de duas a quatro semanas.

Conhecida por monkeypox, a varíola dos macacos é uma doença viral. A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio do contato com lesões de pele das pessoas portadoras ou com objetos contaminados. A doença provoca erupções comumente vistas no rosto, que depois se espalham para outras partes do corpo.

Em Foz do Iguaçu, os casos suspeitos estão em isolamento até o resultado negativo ou a remissão das lesões, diz o diretor da Vigilância em Saúde, Roberto Doldan. Eles são acompanhados por equipes da vigilância em saúde. As pessoas que tiveram contato com os suspeitos não precisam ficar isoladas, mas são monitoradas por 21 dias pelo setor de saúde.  

Os exames dos casos suspeitos coletados na cidade são encaminhados para o Laboratório Central do Estado (Lacen) e ficam prontos no prazo entre sete e dez dias.

Sintomas

Os principais sintomas da doença são: febre, dor de cabeça, dor muscular, dor nas costas, linfadenopatia, calafrio e fadiga. A doença fica incubada entre seis e 16 dias, podendo variar de cinco a 21 dias.

Apesar de ter o nome associado aos macacos, a monkeypox não é transmitida pelos primatas. Por isso, os animais não devem sofrem agressões.  

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    Denise Paro

    Denise Paro é jornalista pela UEL e doutoranda em Integração Contemporânea na América Latina. Atua há mais de duas décadas nas Três Fronteiras e tem experiência em reportagens especias. E-mail: deniseparo@h2foz.com.br