O asfalto do trecho da Avenida Ayrton Senna junto à República Argentina e à Escola Alternativa ficou pronto, dentro do bairro de mesmo nome. Mas isso não significa a abertura da via, que vai servir de rota alterativa e contribuir para a fluidez do trânsito na Região Leste de Foz do Iguaçu.
Por sugestão de leitores, no quadro Diz Aí!, o H2FOZ buscou respostas sobre as obras da avenida que estavam paralisadas, no final de fevereiro. Na ocasião, a loteadora Lótus, responsável pelo custeio e efetivação do serviço, deu prazo de 60 dias para a conclusão.
Ayrton Senna junto à República
A reportagem voltou ao local. O pavimento e a demarcação das faixas acabam de ser finalizados, e o meio-fio está concluído. Entretanto, conforme a Lótus, para abrir a Avenida Ayrton Senna ainda será preciso providenciar a calçada para pedestres, em paver.
“Vamos ver se fazemos até a primeira semana de setembro”, disse o sócio-administrador da empreendedora, Osório Pastorello, sobre o cronograma. Toda a infraestrutura na região do Residencial Ayrton Senna II é feita com recursos privados.
É assim porque o ex-prefeito Chico Brasileiro (PSD), por meio de decreto, transferiu o encargo do projeto à firma, ao aprovar a área do conjunto de moradias em 2022. O residencial fica perto do Supermercado Muffato da República.
Aberto, esse trecho conectará a Avenida Ayrton Senna e a Avenida Jules Rimet, facilitando o acesso a vários bairros da região, e à Avenida Felipe Wandscheer. E deverá aliviar o fluxo da Rua Luiza Wandscheer.
Além da Avenida Ayrton Senna
O decreto da prefeitura encarrega a Lótus de outros serviços de infraestrutura no loteamento, afora o asfalto, sendo:
- redes de água, esgoto, energia elétrica e iluminação pública;
- rede de drenagem e escoamento de água;
- calçadas;
- arborização;
- placas de identificação das vias e sinalização viária.
O artigo 3.º do decreto estabelece o prazo de 730 dias, dois anos, para a conclusão da infraestrutura. A reportagem indagou à prefeitura sobre esse prazo. “A conclusão do atendimento ao decreto tem prazo de dois anos a partir de sua publicação, com possibilidade de prorrogação por igual prazo”, expôs a gestão municipal, em fevereiro deste ano.
O representante da Lótus afirmou que esse prazo é de quatro anos pela Lei Federal n.º 6.766/79. Por ser investimento privado, o administrador preferiu não mencionar os valores do grupo destinados às obras.