Finalmente, chuva deve dar as caras. Mas calor infernal continua

Todos os serviços de meteorologia apontam chuva. Alguns, pra hoje, outros pra terça. Mas todos indicam a quarta-feira.

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Todos os serviços de meteorologia apontam chuva. Alguns, pra hoje, outros pra terça. Mas todos indicam a quarta-feira.

Ignoremos as previsões que não são unânimes; vamos considerar só aquelas em que os seis serviços de meteorologia consultados convergem.

Ignoremos que, desde o final da tarde de domingo, 19, estamos sob alerta de chuvas intensas, divulgado pelo Inmet (é “alerta amarelo” e fica em vigor até 23h59 desta segunda-feira).

O que resta? A unanimidade. E ela aponta que quarta-feira, 22, é “o dia”. Quase como um presente antecipado de Natal, a chuva volta a limpar a poeira do ar, a garantir uma respiração mais suave pra todos nós.

A probabilidade de chuva na quarta-feira é alta: 70%, segundo o Simepar; 80%, de acordo com o AccuWeather; 90%, para o Climatempo e para o CPTEC/Inpe; e 100% para o Sistema Fiep. Inmet não indica probabilidade, mas fala em “muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas”.

HOJE E AMANHÃ

A esperança da volta da chuva é reforçada porque pelo menos dois serviços, o Inmet e o Climatempo, indicam essa possibilidade já para esta segunda e pra terça-feira.

Pra terça-feira, três preveem chuva: AccuWeather, Inmet, Sistema Faep e Climatempo.

Ok, então acreditemos que terá chuva na semana. E vai refrescar? Risos, risos.

VERÃO ÀS PORTAS

Primeiro, que não é época de temperaturas baixas. Exatamente às 12h59 desta terça-feira, 21, tem início o verão, com tudo a que tem direito: dias mais longos, temperaturas mais altas, aumento da umidade e (opa, é positivo!) chuvas constantes.

Só o Sistema Faep prevê, para o primeiro dia de verão, temperatura de 30 graus. Os outros ficam entre 31 e 38 graus. Aposte alto que certamente você ganha fácil.

Quanto às chuvas de verão, não há muita esperança de que resolvam o problema da longa estiagem que o Paraná enfrenta.

E isso tem um motivo, chamado La Niña. É um fenômeno climático normal, que provoca o resfriamento das águas do Oceano Pacífico.

Quando estamos sob efeito de La Niña, a tendência é de menos chuvas no Sul do Brasil. E chuvas mais abundantes em estados do Sudeste, Centro-Oeste e mesmo no Nordeste, inclusive em regiões tradicionalmente conhecida pela seca, como explica outro serviço de meteorologia, o Metsul.

Traduzindo: verão de esturricar, em Foz do Iguaçu.

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