Foz do Iguaçu, do presente para o futuro

Estamos construindo no presente a Foz do Iguaçu que queremos para o futuro próximo.

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Prof. José Afonso de Oliveira – OPINIÃO

Estamos construindo no presente a Foz do Iguaçu que queremos para o futuro próximo. É nesse sentido que obras importantes estão sendo planejadas e algumas já se encontram em processo de realização, como a nossa Perimetral Leste, a nova ponte com o Paraguai, a duplicação da rodovia federal de acesso ao Parque Nacional do Iguaçu e a construção do prédio próprio da Unila.

Tanto a perimetral quanto a duplicação da rodovia federal de acesso ao Parque Nacional do Iguaçu são obras planejadas em tempos passados, mas que só agora estão sendo realizadas, destacando que a duplicação da Rodovia das Cataratas ainda aguarda procedimentos para a sua realização, pois existem embargos de alguns proprietários da área de sua ampliação.

Quanto ao prédio da Unila, temos toda a obra estrutural, muito bem executada, sendo igualmente a última obra de Oscar Niemeyer, que merece, sim, ser reestudada e, talvez, ter novas dimensões, reduzindo gastos e permitindo a sua conclusão. Era previsto que o acesso à Itaipu Binacional seria reconstruído visando a colocar o prédio da Unila fora do ambiente de trabalho da Itaipu.

A par dessa questão, a Unila está em pleno funcionamento, teve uma excelente participação quando da questão da pandemia da covid na cidade, atendendo pacientes infectados, fornecendo equipamentos e produzindo materiais para o atendimento dos cidadãos.

Ela está construindo os seus alojamentos estudantis, as salas de aula, mas precisa de uma definição quanto ao seu prédio central, que está paralisado em função de problemas ocorridos quando de sua construção, referentes a aportes financeiros entendidos, na época, como desnecessários. Fato é que a empreiteira foi multada por não cumprimento do contrato e tudo está na esfera judicial.

O mais significante e importante para o presente com vistas ao futuro é, sem dúvida alguma, pensarmos em formas realizáveis, de sorte a eliminarmos os malefícios existentes provenientes das gritantes e absurdas desigualdades sociais.

Se a nossa economia vai crescendo, é preciso que todos possam ser beneficiados, pois isso gera uma nova sociedade mais harmoniosa, mais bem preparada e com melhores condições de vida para todos. Caso contrário, como ainda ocorre, a economia só cresce para alguns em prejuízo para a maioria, o que acelera ainda mais vários e graves problemas que enfrentamos.

José Afonso de Oliveira é sociólogo e professor universitário em Foz do Iguaçu.

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