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Levantamento mostra que 13 pais faleceram antes do nascimento de seus filhos; 8 crianças até a idade de 6 anos perderam pai e mãe.
Com base na avaliação de dados dos cartórios de registro civil, estudo mostra que pelo menos 753 crianças de até 6 anos de idade no Paraná ficaram órfãs do pai ou da mãe, que faleceram por causa da covid-19. O número abrange o período de 16 de março de 2020 a 24 de setembro deste ano.
O levantamento, cujo números foram obtidos pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), realizou o cruzamento entre os CPFs dos pais nos registros de nascimento e de óbito feitos nos 525 cartórios do estado desde 2015. Foi nesse ano que as unidades passaram a emitir o CPF nas certidões de nascimento.
Conforme a radiografia, 13 pais faleceram antes do nascimento de seus filhos; oito crianças até a idade de 6 anos perderam pai e mãe vítimas da covid-19. O conjunto de informações é relevante para o dimensionamento do impacto da pandemia na vida das famílias paranaenses e para a definição de ações.
“Esses dados são muito importantes para que se tenha a dimensão dos fatos registrados e para que, assim, medidas sejam tomadas, visando minimizar os efeitos da pandemia”, disse Elizabete Regina Vedovatto, presidente do Instituto do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná (Irpen/PR).
No Brasil, no mesmo período, o levantamento indica:
- 12.211 crianças de até 6 anos de idade ficaram órfãs de um dos pais vítimas da covid-19;
- 25,6% das crianças de até 6 anos que perderam um dos pais na pandemia não tinham completado 1 ano; 18,2% tinham 1 ano de idade; 18,2%, 2 anos de idade; 14,5%, 3 anos; 11,4%, 4 anos; 7,8% tinham 5 anos; e 2,5%, 6 anos.
- São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Ceará e Paraná foram os estados que mais registraram óbitos de pais com filhos nessa faixa etária.
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