O Marco das Três Fronteiras iniciou um novo ciclo de turismo há uma década, em 2015, com a parceria de concessão assinada entre o Grupo Cataratas e a Prefeitura de Foz do Iguaçu. Os investimentos levaram à revitalização do espaço, ampliando e diversificando as atrações para visitantes e moradores.
“Acanhado e com total falta de segurança”, lembrou o guia de turismo Valdir Weber (59), sobre como era o espaço. “Preferíamos levar nossos turistas para visitar o lado argentino. Hoje, dá orgulho trazê-los aqui, porque é seguro, tem atrações. Agrada muito aos visitantes, inclusive de outros países, que acompanhamos”, expôs.

O crescimento se traduz em números. No primeiro ano da concessão, 2016, a visitação foi a 120 mil. No ano passado, o Marco das Três Fronteiras beirou meio milhão de entradas, precisamente 457 mil visitantes, consolidando-se como um dos atrativos mais procurados em Foz do Iguaçu.
Turistas e moradores amam a natureza, em que dois grandes rios brasileiros se encontram, o Iguaçu e o Paraná, após banharem as Cataratas do Iguaçu e a Itaipu Binacional. O pôr do sol dá seu show e anuncia espetáculo da criatividade humana: danças a céu aberto, diárias, em que 20 artistas traduzem a cultura da Argentina, Brasil e Paraguai.

São dois espaços de gastronomia, a praça de alimentação e o Restaurante Cabeza, o qual oferece cardápio especializado na culinária fronteiriça. A loja conta com centenas de opções para lembranças. E a história é literalmente um dos alicerces do atrativo, com o obelisco de 122 anos e seus paredões que remetem à arquitetura das missões jesuítico-guaranis.
“Podemos comemorar que o atrativo se tornou um ponto obrigatório na região trinacional, oferecendo aos visitantes uma experiência única e memorável”, avaliou Cassiano Preve, gerente comercial do Grupo Cataratas. “Há dez anos, nós demos início a um novo ciclo de crescimento, integrados às demais atrações que Foz do Iguaçu e a fronteira dispõem.”
Quem visita volta
Integração de povos, cultura e natureza. É como descreveu o Marco das Três Fronteiras a servidora pública baiana Jadineria Rodrigues Lima, em visita com a amiga Rose Moreira. “A vista é linda, com a natureza e os três países juntos, além das apresentações culturais. Tudo isso motiva o passeio”, declarou.

De volta ao Marco, em família, Suélen Barroso e Valnei Rodrigues são de Novo Hamburgo (RS) e testemunharam a evolução do ponto turístico nas Três Fronteiras. Além de seguro e com diversidade de atrações, as referências históricas e culturais foram destacadas pelo casal, que busca viajar a lugares que agreguem valor às filhas: Milena (6) e Estela (10).

“É um lugar bem família. Não queremos só a viagem, mas construir e levar memórias”, enfatizou Suélen, que é atuária. O administrador Valnei completou: “O espaço proporciona conhecimento e uma identificação com a nossa própria cultura, o que é muito importante, assim como o resgate histórico que é feito.”
Série dos dez anos
Para comemorar os dez anos de revitalização, o Marco das Três Fronteiras está lançando uma série de materiais que contam essa história e celebram as conquistas. Para acompanhar, basta seguir os canais digitais em: @marcodastresfronteiras.
Assista ao vídeo institucional: