Itaipu participa de encontro sobre transição energética na América Latina

Evento internacional reuniu representantes dos setores público e empresarial em Montevidéu, capital do Uruguai.

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Itaipu Binacional encerrou, nessa quarta-feira (8), sua participação na 8.ª Semana da Energia, em Montevidéu, capital do Uruguai. A agenda incluiu encontros com representantes dos governos da região e de empresas do setor energético de toda a América Latina, tendo como foco temas como a transição para fontes renováveis.

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O Encontro Empresarial do qual Itaipu foi parte integrou a programação da 53.ª Reunião de Ministros de Energia da Organização Latino-Americana de Energia (Olade), com o apoio de parceiros como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena).

Os participantes apresentaram as iniciativas e desafios em relação à agenda para uma transição energética em toda a região, promovendo o diálogo em busca de formas mais limpas de geração, respeitando a diversidade regional e a realidade de cada país.

Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, a transição depende, entre outros fatores, do suporte promovido por matrizes seguras de energia, como as hidrelétricas.

“Itaipu dá segurança energética ao sistema elétrico, especialmente, em horários que as novas fontes de energia, como eólica e solar, não podem atender à demanda do setor. A transição energética passa, portanto, pelo aperfeiçoamento das usinas hidrelétricas”, afirmou Verri, citado pela assessoria.

Já o secretário-executivo da Olade, Andrés Rebolledo, citou novas tecnologias, como o hidrogênio verde, e avaliou que “somos uma região rica em recursos naturais e com grande potencial de crescimento de novas matrizes. Acredito em um futuro com a América Latina integrada e uma grande variedade de fontes de energia.”

Rebolledo defendeu, ainda, a necessidade de que os estados da região tenham marcos regulatórios com bases semelhantes, de forma a facilitar o processo de integração energética. “Estamos trabalhando para que haja uma harmonização e coerência entre a regulação dos países”, revelou.

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