Em pouco mais de uma semana, em oito dias, de 22 a 30 de agosto, houve cinco mortes em confrontos armados em Foz do Iguaçu, além de pessoas feridas e prisões. As abordagens foram realizadas pela Polícia Militar do Paraná (PMPR), força responsável pelo policiamento ostensivo.
As intervenções aconteceram nas avenidas Tancredo Neves, Morenitas e Felipe Wandscheer, nas regiões Norte, Sul e Leste da cidade, à luz do dia. Nas proximidades do campus da Unioeste, a ocorrência mais recente, na madrugada desse sábado, 30, resultou em uma pessoa morta e outra ferida, ambas acusadas de assalto a uma residência no Porto Belo.
O primeiro fato foi no último dia 22. Em fuga, acusados de tentar roubar uma casa na Vila C foram interceptados pela PMPR, que reportou troca de tiros, com óbito de três dos quatro suspeitos. Três dias depois, no Porto Meira, um caso de roubo de veículo levou à morte de um homem, igualmente em confronto, informou a polícia.
Na manhã de quarta-feira, 27, policiais militares deram voz de parada, sem êxito, ao condutor de um veículo supostamente usado em crimes anteriores. Houve fuga e troca de tiros, na sequência, conforme comunicado oficial da Polícia Militar, deixando um dos suspeitos gravemente ferido.
São casos atuais de uma estatística que chama atenção. Em 2024, Foz do Iguaçu foi a terceira cidade do estado com maior número de confrontos policiais: 15. Os dados são do Ministério Público do Paraná (MPPR).
De acordo com o levantamento anual da promotoria, a escalada em Foz do Iguaçu ocorreu em 2022, quando as mortes em ocorrências com policiais dispararam 144%. Naquele ano, foram 22 óbitos, contra 9 em 2021.
Não se discutem ações de legítima defesa, as quais devem ser apuradas dentro do procedimento previsto em lei — ainda que, até hoje, sob a ausência de câmeras corporais. Porém, a letalidade policial é um sintoma que costuma indicar violência e insegurança à solta em uma comunidade.
As mortes, recentes e antigas, tendem a virar números para o Estado. À sociedade, recai a consciência de que não se pode banalizar a perda de vidas humanas, de quem quer que seja. Pessoas jamais podem valer menos do que as balas que as matam.
Quando bandidos atiram contra policiais é improvável que a reação destes não seja na mesma medida. E não tem nem como criticar muito os agentes de segurança, porque é difícil segurar o sangue frio quando a sua vida está sendo ameaçada.
Só não pode morrer os profissionais da segurança no caso os policiais e pessoas inocentes vítimas destes delinquentes, enquanto eles estão indo para o cemitério está tudo certo, este é o fluxo normal.
Assim do jeito que tá os bandidos não dão sossego e se afrouxar intaum …a reportagem está com dó… é por que quê não passou por perrengue. A PM está de parabéns