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Secretaria de Educação não cede, e professores de Foz podem entrar em greve

Entre os questionamentos da categoria está mudança na matriz curricular que implica redução de horas-aula de Língua Portuguesa, Geografia e Ciências

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Secretaria de Educação não cede, e professores de Foz podem entrar em greve
Categoria iniciou assembleia em frente ao gabinete do prefeito. Foto: Amilton Farias
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No segundo protesto realizado em menos de dez dias em Foz do Iguaçu, professores não entraram em acordo com a Secretaria Municipal de Educação e podem deflagrar greve ainda nesta quarta-feira, 17. Uma possível paralisação pode protelar o início da retomada das aulas em 2026.

Leia também: Professores protestam na prefeitura para cobrar mudanças na educação

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Os docentes da rede municipal de ensino fizeram uma concentração e iniciaram assembleia por volta do meio-dia em frente à prefeitura, enquanto representantes de categoria tiveram uma reunião com o secretário de Gabinete, Eduardo Garrido, e a secretária Municipal de Educação, Silvana Garcia.

No entanto, não houve avanços suficientes para afastar a iminência de greve. Após o término da reunião, os professores voltaram para as salas de aula e prometeram dar continuidade à assembleia ainda nesta quarta-feira, a partir das 18h.

Os profissionais questionam a Normativa de Distribuição de Turmas. As alterações feitas neste ano resultaram na redução do número de horas-aula de disciplinas consideradas fundamentais para o aprendizado dos alunos, que são Língua Portuguesa, Geografia e Ciências.

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Professores discordam da mudança da matriz e alegam falta de diálogo. Foto: Amilton Farias

A categoria também alega que haverá redução de aulas básicas para incluir as disciplinas de Língua Inglesa e Robótica. Segundo os professores, houve avanços em relação à escolha de turma, porém ao contrário das questões que envolvem a matriz curricular.

Para o Sindicato dos Professores e Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal de Foz do Iguaçu (Sinprefi), mudanças na matriz curricular precisam ser debatidas com a comunidade escolar.

Antes da assembleia, o Sinprefi e representantes dos professores se reuniram com o prefeito Joaquim Silva e Luna na Fundação Cultural e obtiveram uma sinalização positiva para o reajuste salarial das merendeiras.

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    Denise Paro

    Denise Paro é jornalista pela UEL e doutoranda em Integração Contemporânea na América Latina. Atua há mais de duas décadas nas Três Fronteiras e tem experiência em reportagens especias. E-mail: deniseparo@h2foz.com.br

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