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Secretaria de Educação reabre diálogo para construir escola na Praça das Aroeiras

Em reunião com comunidade escolar, secretária disse que vai reestruturar o projeto e pensar novamente a construção

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Secretaria de Educação reabre diálogo para construir escola na Praça das Aroeiras
Reunião com a comunidade escolar foi realizada na Escola Lúcia Marlene. Foto: Cristhian Rizzi
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A Secretaria Municipal de Educação está reconsiderando a possibilidade de construir a sede da Escola Municipal Lúcia Marlene Pena Nieradka na Praça das Aroeiras.

A discussão sobre o assunto ocorreu em reunião realizada no dia 25 de fevereiro na própria escola, instalada provisoriamente, há mais de duas décadas, embaixo das arquibancadas do Estádio Pedro Basso, o Flamenguinho.

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Participaram do encontro a secretária Silvana Garcia e oito vereadores. Depois de ouvir os pais e professores, a secretária abriu a possibilidade de rever a decisão da própria prefeitura, que no início do mês anunciou que iria procurar outro local para a obra.

“Se a comunidade como um todo tem a preferência para que a escola seja construída no local desejado [Praça das Aroeiras], atendendo à realidade da comunidade, nós vamos sentar novamente, reestruturar o projeto e pensar novamente na construção”, afirmou Silvana.

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Uma das representantes da comunidade escolar, Angela Maria Berlanda informou que houve renovação das esperanças após a reunião. Segundo ela, vereadores presentes manifestaram apoio para construir a escola na Praça das Aroeiras.

“Ficaram de reavaliar o terreno, porque é desejo dos pais”, frisou. De acordo com ela, a comunidade escolar saiu da reunião satisfeita.

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Primeiro derrubaram o verde, depois perceberam que dali não brotaria uma escola por tão cedo na Praça das Aroeiras
Praça das Aroeiras teve cerca de 35 árvores retiradas. Foto: Marcos Labanca

Diretora da Escola Lúcia Marlene, Daiane Palma ressaltou o apoio dos vereadores presentes e mencionou que a secretária Silvana Garcia terá um encontro com o prefeito Joaquim Silva e Luna para tratar do assunto. “Estamos bastante esperançosos.”

Com 248 alunos, a Escola Lúcia Marlene ficou em quarto lugar no último exame do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) em Foz do Iguaçu, com a nota 8,2, conforme lista divulgada pela prefeitura.

Decisão chegou via imprensa

Angela disse que os pais ficaram sabendo pela imprensa da decisão da prefeitura de procurar outro terreno para construir a escola.

Após o anúncio, no início de fevereiro, a comunidade escolar procurou um vereador. O parlamentar resolveu apoiar a ideia de a obra permanecer na Praça das Aroeiras. Depois disso, outros sete vereadores passaram a apoiar o grupo.

Ela contou que não vê lógica no município descartar a Praça das Aroeiras ou construir em um terreno em frente ao Batalhão da Polícia Militar.

Enquanto as discussões avançam para um posicionamento definitivo, a Praça das Aroeiras começa a ser novamente movimentada.

Na quarta-feira, por volta das 14h, alguns pais de alunos estiveram no local, acompanhados de um vereador. O objetivo seria impedir uma possível iniciativa de replantio de árvores por parte dos moradores do entorno.

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Denise Paro

Denise Paro é jornalista pela UEL e doutoranda em Integração Contemporânea na América Latina. Atua há mais de duas décadas nas Três Fronteiras e tem experiência em reportagens especias. E-mail: deniseparo@h2foz.com.br