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Fronteira

Aduaneiros da Argentina fazem protesto na aduana de Puerto Iguazú

Segundo a categoria, trânsito de turistas não será prejudicado; medida tem como objetivo pressionar o governo federal da Argentina.

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Aduaneiros da Argentina fazem protesto na aduana de Puerto Iguazú
Fila de veículos na aduana argentina da Ponte Tancredo Neves, em imagem de arquivo. Foto: Marcos Labanca/H2FOZ (Arquivo)

Nesta sexta-feira (21), das 10h às 14h, agentes aduaneiros da Argentina farão uma paralisação parcial em pontos fronteiriços como a aduana de Puerto Iguazú. Há também previsão de manifestações para os próximos dias 27 e 28 de fevereiro, das 10h às 16h.

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De acordo com o Sindicato Único do Pessoal Aduaneiro da República Argentina (Supara), a medida tem como objetivo pressionar o governo federal do país.

Em pauta, temas como renegociações salariais e melhoria das condições de trabalho, em meio aos debates sobre desregulamentações e reduções de custos.

“Pedimos [ao governo] uma reunião há 12 dias. Surpreendentemente, não tivemos resposta alguma”, descreve o sindicato, em comunicado oficial. “Esse inexplicável silêncio e menosprezo em relação aos trabalhadores frustra qualquer diálogo.”

A paralisação parcial consistirá na interrupção, por quatro horas, das atividades que dependam do uso dos computadores do órgão aduaneiro.

Os trabalhadores garantem, contudo, que ações como vistorias não sofrerão interrupções, de forma a “não afetar nem entorpecer o turismo internacional de passageiros nos distintos pontos de fronteira terrestres, fluviais, marítimos e aéreos”.

Fiscalização na aduana da Argentina

A Ponte Tancredo Neves, entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu, figura na lista como a fronteira terrestre mais movimentada da Argentina. Diariamente, turistas, moradores da região e transportadores de cargas trafegam pelo local.

Uma das principais queixas de quem vive ou transita pela região está ligada à demora para entrar ou sair da Argentina. Apesar das frequentes promessas de melhorias, a espera pelos procedimentos ainda pode chegar a quatro horas nos períodos de pico.

Além da fiscalização migratória, agentes aduaneiros verificam as mercadorias transportadas por quem está chegando ou deixando a Argentina. Produtos proibidos ou em quantidades que indiquem destinação comercial são retidos pelos fiscais.

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Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.