A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai efetuou, nas últimas 48 horas, várias apreensões de maconha importada dos Estados Unidos. Sim, você leu bem: maconha importada dos Estados Unidos.
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De acordo com a Senad, uma das situações ocorreu no Aeroporto Internacional Guaraní, em Minga Guazú. O terminal aéreo, que opera principalmente com voos de carga, fica na região metropolitana de Ciudad del Este, a 25 quilômetros da fronteira.
No local, os agentes antidrogas do Paraguai encontraram, com o apoio do cão farejador Moisés, 31,1 quilos de maconha do tipo “wax”. A droga estava oculta em caixas de suposto óleo mecânico, procedentes de Miami (EUA).
Já em outro pacote, que continha, oficialmente, equipamentos de informática, o cão farejador sinalizou a existência de 310 gramas da versão “turbinada” da maconha.
A droga apreendida no Aeroporto Internacional Guaraní, de acordo com a Senad do Paraguai, está avaliada em cerca de US$ 125 mil. O entorpecente oriundo dos Estados Unidos teria como provável destino o Brasil.
“A Senad reafirma seu compromisso em barrar a entrada de drogas sintéticas e de alta pureza que alimentam o crime organizado na região”, afirma a instituição.
Maconha no aeroporto de Assunção
Na véspera, a Senad do Paraguai já tinha apreendido maconha “wax” em encomendas interceptadas no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, que atende à região de Assunção.
As cargas, conforme a Senad, procediam dos estados da Flórida e Califórnia, nos Estados Unidos. A maconha estava oculta em potes e embalagens de alimentos asiáticos, como algas e um tipo de tempero.
O peso total da droga, que tinha alta concentração da substância alucinógena THC, chegou a 8,7 quilos. De acordo com o reporte divulgado à imprensa do Paraguai, não houve prisões durante os procedimentos. As investigações, contudo, continuam.