Argentina anuncia flexibilização de regras para entrada no país

Medida contempla estrangeiros que tenham familiares em território argentino, como pais, mães e cônjuges. Turismo e circulação fronteiriça ainda não estão incluídos.

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O governo argentino confirmou que voltará a permitir, a partir de sábado (7), a entrada de estrangeiros que tenham vínculos familiares diretos com pessoas residentes no país. Tal modalidade estava suspensa desde o mês de junho, quando o recrudescimento da pandemia do novo coronavírus levou a Argentina a aumentar as restrições. Viagens turísticas e circulação entre cidades fronteiriças continuam proibidas.

De acordo com comunicado emitido nesta quinta-feira (5) pela Direção Nacional de Migrações (DNM), o procedimento de “reunificação familiar simplificada” deve seguir uma série de trâmites antes da chegada ao país, com custo de P$ 9 mil (cerca de R$ 475 na cotação oficial) por pessoa.

A verificação das exigências estará a cargo da companhia aérea ou marítima, no momento do embarque. A entrada será permitida por apenas quatro pontos: Aeroparque Jorge Newbery, Aeroporto Internacional de Ezeiza e Aeroporto de San Fernando, nos arredores de Buenos Aires, e Terminal Fluvial da Buquebús, no centro da capital argentina. Fronteiras como a Ponte Tancredo Neves não estão incluídas na lista.

Os documentos requeridos são: certificado de nascimento, casamento ou de convivência, que comprove o vínculo direto com o cidadão argentino ou legalmente residente na Argentina; cópia do Documento Nacional de Identidade (DNI) do familiar; teste RT-PCR com resultado negativo, feito no máximo 72 horas antes do embarque; e seguro médico com cobertura hospitalar.

No momento da chegada, o passageiro ainda terá de passar por um teste de antígenos contra a covid-19 e cumprir quarentena obrigatória. Sete dias após o desembarque, um novo exame do tipo RT-PCR deverá ser feito para comprovar a ausência do novo coronavírus e suas variantes.

Desde a suspensão do trâmite, em junho, a Argentina estabeleceu uma cota diária de no máximo sete mil cidadãos habilitados a entrar no país por via aérea, o que excluiu estrangeiros e adiou o reencontro de familiares. Ainda não há data para a retomada das viagens turísticas, o que pode ocorrer até dezembro, a depender do avanço na vacinação.

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