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Argentina aperta o cerco ao contrabando de vinhos de alto padrão

Órgão tributário do país apreendeu, nesta semana, mais de 12,5 mil garrafas de vinhos, que tinham o Brasil como destino.

2 min de leitura
Lotes sem documentação respaldatória foram lacrados pelos fiscais. Foto: Gentileza/AFIP
Lotes sem documentação respaldatória foram lacrados pelos fiscais. Foto: Gentileza/AFIP

Com o apoio de órgãos como a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal do Brasil (RFB), a Administração Federal de Ingressos Públicos (AFIP) da Argentina promoveu, nesta semana, uma grande operação de combate ao contrabando de vinhos argentinos em polos produtores e localidades na fronteira com o Brasil.

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De acordo com o balanço, as ações desencadeadas, simultaneamente, nas províncias de Misiones, Córdoba e Mendoza, além da cidade de Buenos Aires, resultaram na apreensão de mais de 12,5 mil garrafas de vinho de alto padrão, avaliadas em P$ 65 milhões (R$ 812,5 mil na cotação das casas de câmbio de Foz do Iguaçu).

As investigações realizadas pela AFIP apontaram que cidades fronteiriças como Puerto Iguazú (vizinha a Foz do Iguaçu) e Bernardo de Irigoyen (limítrofe com Dionísio Cerqueira e Barracão) estão entre os principais pontos de saída dos produtos em direção ao Brasil, maior mercado do vinho argentino na América do Sul.

O trabalho teve o acompanhamento do Instituto Nacional de Vitivinicultura (INV) da Argentina, que recolheu amostras dos produtos para verificação da integridade da bebida e da adoção dos mecanismos de origem dos rótulos, previstos em lei.

O contrabando de vinhos da Argentina para o Brasil vem ganhando fôlego, desde meados de 2020, em razão das distorções nas taxas de câmbio do peso argentino, que deixam as bebidas alcoólicas produzidas no país vizinho com preços muito abaixo dos praticados no comércio legal brasileiro.

Trabalhos também tiveram o apoio da Polícia Federal Argentina (PFA). Foto: Gentileza/AFIP
Operação também teve o apoio da Polícia Federal Argentina (PFA). Foto: Gentileza/AFIP
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Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.

3 comentários em “Argentina aperta o cerco ao contrabando de vinhos de alto padrão”

  1. Bruno

    Que Deus projeta os contrabandistas deste Brasil. Um vinho na Argentina que custa 30 ou 40 reais aqui no brasil custa absurdos 150 reais… não tem explicação

  2. Emilio Rubens

    O custo para produzir vinho em qualquer pais é o mesmo, pois os processos de produção do vinho sāo identicos. No Brasil em torno de 68% dos preços dos vinhos são impostos, ou seja, num vinho de 100 reais, 32 reais é custo de produção e 68 reais é o custo do imposto. Só lembrando que há variação de estado para estado devido ao percentual do icms.

  3. Guilherme

    Que crime estão praticando? No Brasil, os preços são extremamente inflacionados, de todas as mercadorias,

Os comentários estão encerrado.