Foz do Iguaçu receberá, nesta sexta-feira (4), a partir das 14h, o leilão para a concessão da Ponte Internacional de São Borja, na fronteira entre Brasil e Argentina.
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A estrutura sobre o Rio Uruguai conecta as cidades de São Borja (RS) e Santo Tomé, na província argentina de Corrientes. Atualmente, motoristas não residentes em São Borja ou Santo Tomé já pagam pedágio para utilizar a via.
Atualização: por falta de empresas interessadas, o leilão está suspenso. Um novo edital para o certame, ainda sem data definida, será elaborado.
O leilão tem a organização do Ministério dos Transportes e da B3, Bolsa de Valores de São Paulo. O certame acontece no Belmond Hotel das Cataratas. De acordo com a B3, haverá transmissão ao vivo na internet, no endereço https://www.tvb3.com.br/.
O contrato de concessão prevê período de 25 anos, com expectativa de US$ 99 milhões em investimentos na manutenção e na melhoria da ponte internacional.
A empresa vencedora estará incumbida de construir faixas de acesso e modernizar o sistema de iluminação, bem como de criar uma área para veículos apreendidos e um pátio exclusivo para parada de caminhões.
Além disso, a concessão abrange a operação do Centro Unificado de Fronteira (CUF), onde é feita a fiscalização binacional.
Conforme o Ministério dos Transportes, a Ponte Internacional de São Borja concentra em torno de 23% das operações de comércio exterior entre Brasil e Argentina.
O trecho concessionado compreenderá um total de 15,6 quilômetros, incluindo os acessos no Brasil (6,6 quilômetros, BR-285) e na Argentina (7,6 quilômetros, RN 14).
Pedágio nas pontes da fronteira
O leilão da concessão da Ponte Internacional de São Borja é o primeiro de uma série que o governo brasileiro pretende promover na atual gestão.
Especificamente na região de Foz do Iguaçu, há a intenção de terceirizar a conservação da Ponte da Amizade, Ponte da Integração e Ponte Tancredo Neves. Ainda não há, contudo, detalhes sobre a operação, como a cobrança de pedágio para a travessia.
Em outubro do ano passado, entidades de Foz do Iguaçu e da fronteira emitiram posicionamento conjunto, manifestando preocupações sobre o tema. Para ler o que o H2FOZ publicou à época, clique aqui.
