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Cellshop nega acusações de fraude fiscal contra dono da empresa

Empresa afirma que Jorbel Griebeler não tem ligação com os fatos apurados; mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça de Santa Catarina.

2 min de leitura
Cellshop nega acusações de fraude fiscal contra dono da empresa
Defesa de Jorbel Griebeler diz que empresários está à disposição das autoridades. - Foto Divulgação

A Cellshop negou neste domingo, 21, envolvimento do empresário Jorbel Jacson Griebeler com as investigações que resultaram na expedição de um mandado de prisão preventiva contra ele, no âmbito da operação Mercado de Pandora, em Santa Catarina.

A ordem judicial foi emitida em 11 de setembro pela Vara Estadual de Organizações Criminosas da Comarca da Capital.

Em nota oficial à imprensa, a empresa afirmou que Jorbel “não possui qualquer envolvimento com os fatos sob apuração” e que sempre pautou sua trajetória “pela ética, pelo respeito às pessoas e pelo compromisso com a legalidade”. O comunicado acrescenta que a defesa está à disposição das autoridades e que confia na comprovação da inocência do empresário ao final do processo.

“Estamos à inteira disposição das autoridades competentes e colaboraremos integralmente com a investigação, certos de que, ao final do processo, ficará comprovada a ausência de qualquer participação do Sr. Jorbel Jacson Griebeler”, diz a nota assinada pela diretoria da Cellshop.

O comunicado acrescenta que Jorbel é uma pessoa acessível, vista interagindo com clientes e com ampla rede de amizades, vínculos que em nada o relacionam aos fatos. A empresa conclui afirmando confiar que “a verdade prevalecerá” e reiterando “compromisso com a transparência e o devido processo legal”.

Entenda a investigação

A operação Mercado de Pandora, deflagrada no último dia 16 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), busca desarticular um esquema de fraude fiscal e sonegação tributária no comércio eletrônico.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, o grupo utilizava empresas de fachada para emitir notas fiscais fictícias, viabilizando a venda de smartphones em marketplaces sem o devido recolhimento de tributos.

No total, a Justiça expediu 15 mandados de prisão preventiva, 44 de busca e apreensão, além do bloqueio de bens de pessoas físicas e jurídicas que podem ultrapassar R$ 227 milhões. O fisco catarinense estima que a sonegação investigada chegue a R$ 45 milhões.

As investigações correm sob sigilo e envolvem a atuação do GAECO em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Alagoas, com apoio técnico da Polícia Científica, da Receita Estadual e de órgãos federais.

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