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Cesta básica tem alta de 2% no lado paraguaio da fronteira

Índice de Preços ao Consumidor de Ciudad del Este (IPC-CDE) revelou aumento no custo das compras nos supermercados.

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Cesta básica tem alta de 2% no lado paraguaio da fronteira
Pesquisadores da UNE coletaram os preços em cinco mercados do lado paraguaio da fronteira. Imagem: Gentileza/UNE

Durante o mês de março, os preços dos itens da cesta básica tiveram aumento médio de 2% nos supermercados de Ciudad del Este, na comparação com fevereiro. É o que aponta o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-CDE), calculado por pesquisadores da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Nacional del Este (UNE).

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Conforme os dados, o grupo com maior alta percentual foi o das frutas, com 14% de variação. Hortaliças e legumes subiram, em média, 5,1%, com 4,4% de acréscimo no grupo de produtos lácteos, queijos e ovos; 1,7% nas carnes; 1,6% nas bebidas não alcoólicas; 0,7% nos artigos de higiene pessoal; e 0,4% nos cereais e derivados.

Por outro lado, apesar da tradição cristã de comer peixe durante a quaresma, o grupo dos pescados teve redução média de 1,9%, seguido por erva-mate, café, chá e chocolate, com 1,5%; óleos e manteigas, 1,4%; bebidas alcoólicas e tabaco, 1,2%; pratos prontos, 0,3%; açúcar, adoçantes, doces e sorvetes, 0,2%.

Entre produtos individuais, o maior aumento foi o da cenoura (51%), com itens como a banana (26%), a laranja (13%), o tomate (12%) e o repolho (11%) também pesando no bolso. Por outro lado, o preço da alface caiu 36%, com redução, também, no de cortes de carne como o lombo bovino (4,5%) e no quilo do queijo Paraguai (7%).

Como ocorre habitualmente na região, muitos moradores de Ciudad del Este cruzam a fronteira para fazer compras nos supermercados de Foz do Iguaçu, onde produtos como arroz, açúcar e ovos costumam sair mais em conta. A Argentina, com a desvalorização do peso em relação ao real e ao guarani, é outro destino popular.

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    Guilherme Wojciechowski

    Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2021. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.