Agentes da Polícia Nacional do Paraguai detiveram, na noite dessa quarta-feira (7), o ex-jogador de futebol Julio César Manzur, de 44 anos. Pela seleção do país, Manzur ganhou a medalha de prata nas Olimpíadas de 2004 e jogou a Copa do Mundo de 2006.
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De acordo com os jornais Última Hora e ABC Color, o paraguaio dirigiu até a residência de um conhecido em Luque, região metropolitana de Assunção. No local, os policiais encontraram, dentro de uma caixa térmica, seis tabletes de entorpecentes.
Em nota, a Polícia Nacional do Paraguai informou a apreensão de “seis quilos de suposta cocaína, uma caminhonete, uma arma de fogo tipo pistola e seis celulares, entre outros indícios”.
Além do ex-jogador da seleção paraguaia, outras duas pessoas que estavam na casa foram levadas à delegacia.
A notícia alcançou repercussão imediata no Paraguai, pois Manzur tem histórico em grandes clubes do país, como Olimpia, Guaraní e Libertad. No exterior, atuou no Santos, em 2006, bem como em times do México (Pachuca e León) e da Argentina (Tigre).
Versão do ex-jogador do Paraguai
Ao ABC Color, o ex-camisa 3 da seleção do Paraguai negou saber sobre o entorpecente e argumentou que estava no local por ter dado carona a um dos detidos. O homem, segundo Manzur, seria apenas um conhecido.
“Eu só trouxe o rapaz com o meu veículo. Estivemos aqui dez minutos até que começou a operação policial. Eu sou de Luque e conheço essa região”, declarou.
“Estava sentado na caminhonete escutando o jogo [Cerro Porteño x Palmeiras] pelo rádio. Levei um susto quando a polícia apareceu. Agora estou aqui [detido] e vamos ver como isso continua. Estou muito tranquilo, porque a verdade sempre vem à tona”, afirmou.
Conforme a Polícia Nacional do Paraguai, a operação surgiu de uma investigação sobre venda de drogas em torneios de piki vóley, versão local do futevôlei. Manzur é um dos entusiastas da modalidade no país.
