Fuzis e cocaína na BR-277, mais pó no aeroporto: ‘broncas’ de polícia na fronteira

A droga tem a inscrição “Esportación”, e as armas são de origem estadunidense; já o entorpecente interceptado antes do voo rumava para Londres.

Apoie! Siga-nos no Google News

As forças federais de segurança pública realizaram duas apreensões distintas de droga e armamento na fronteira. As ações foram na BR-277 e no Aeroporto de Foz do Iguaçu, quarta e quinta-feira (21 e 22).

VÍDEO: O que sabemos sobre nós mesmos? Assista à nova história da série Vidas do Iguaçu.

LEIA TAMBÉM: Receita Federal retém dois ônibus com R$ 300 mil em mercadorias na fronteira

Em uma intervenção, policiais rodoviários federais capturaram 13 quilos de cocaína e dois fuzis na rodovia que conecta a fronteira. Os itens estavam no cavalo-trator de um caminhão.

O motorista, que foi preso em flagrante, fazia manobras perigosas na BR-277, perto de São Miguel do Iguaçu. Ao ser abordado, mostrou nervosismo, levando os agentes a aprofundar a vistoria.

O pó foi encontrado debaixo da cama da cabine. Os tabletes do entorpecente contêm as inscrições “Esportación” e “Euro”, reportou a Polícia Rodoviária Federal.

Já os dois fuzis são de calibre 7.62, da marca Colt’s Manufacturing Company, de origem estadunidense. O homem não informou para onde levaria a carga ilícita, de acordo com a PRF.

Pó para embarque

No aeroporto em Foz do Iguaçu, a ocorrência foi da Polícia Federal (PF), que interceptou 2,4 quilos de cocaína com passageira de apenas 23 anos. A droga iria para Londres, Inglaterra.

A passageira, de origem paraguaia, levava os volumes presos ao próprio corpo. O ilícito foi detectado na área de inspeção do raio-X, com a mulher sendo abordada pelos policiais da fiscalização rotineira.

Cocaina apreendida com passageira no aeroporto em Foz do Iguaçu – foto: Divulgação/PF

Na fronteira, é comum o envolvimento de “mulas” para o tráfico nacional e internacional de drogas, prática empregada por organizações criminosas. Em geral, pessoas pobres ou vulneráveis são aliciadas para esse transporte.

LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.