Governo dos EUA agradece ao Paraguai extradição de empresário da fronteira

Kassem Mohamad Hijazi, libanês com cidadania brasileira, foi enviado à América do Norte no último dia 8.

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Kassem Mohamad Hijazi, libanês com cidadania brasileira, foi enviado à América do Norte no último dia 8.

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Em mensagem publicada em suas redes sociais na internet, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, órgão com status de ministério na estrutura do governo do país, felicitou as autoridades do Paraguai pelo sucesso na extradição do empresário Kassem Mohamad Hijazi, ocorrida na última sexta-feira (8).

Preso em agosto de 2021, enquanto trabalhava no escritório de uma de suas empresas em Ciudad del Este, Hijazi responde a processos, na Justiça Federal do estado de Nova York, por suspeita de participação em um esquema de lavagem de dinheiro via transações comerciais de grande porte entre companhias dos dois países.

Na mensagem publicada na conta oficial @USDOJ_Intl, no Twitter, o braço internacional do Departamento de Justiça agradeceu a colaboração das autoridades paraguaias:

“Agradecemos à Procuradoria Geral do Ministério Público do Paraguai por essa extradição exitosa, com o apoio do Escritório de Assuntos Internacionais do Departamento de Justiça, Promotoria dos Estados Unidos no distrito de Nova York, Agência Antidrogas e Escritório de Investigações de Segurança Nacional”, diz a mensagem.

Anteriormente, o embaixador dos EUA em Assunção, Marc Ostfield, já havia dito que “a extradição de Kassem Mohamad Hijazi representa um golpe forte ao crime transnacional no Paraguai e na Tríplice Fronteira. Agradecemos ao governo do Paraguai, especificamente a colaboração do Ministério Público e da Secretaria Antidrogas neste caso”.

O libanês, que tem cidadania brasileira e residia em Foz do Iguaçu até a data de sua prisão, nega que tenha cometido irregularidades. Em declarações à imprensa do Paraguai, representantes de sua defesa disseram crer que a causa pode ser resolvida de forma abreviada nos tribunais em Nova York.

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1 comentário
  1. […] Antes de entrar para a política, Velázquez e o outro inserido na lista, Juan Carlos Duarte, trabalharam como promotores do Ministério Público do Paraguai em Ciudad del Este. À época, de acordo com o jornal Última Hora, atuaram em causas como a do empresário Kassem Hijazi, recentemente extraditado a pedido da Justiça de Nova York. […]

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