Ritmo da inflação volta a cair na Argentina no mês de maio

Incremento em relação a abril foi de 4,2%; no acumulado dos últimos meses, alta média dos preços está em 276,4%.

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O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) da Argentina divulgou, nessa quinta-feira (13), os números da inflação de maio de 2024 no país. Na comparação com abril, o avanço médio dos preços foi de 4,2%.

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Tal índice representa o menor índice obtido pelo atual presidente, Javier Milei, desde que assumiu o governo, em dezembro de 2023.

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a inflação está em 71,9%. Já no índice interanual, que leva em conta os últimos 12 meses, o percentual é de 276,4%, o mais alto do mundo, à frente de Venezuela (78%), Turquia (75%) e Líbano (58%).

Estimativas divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam que a Argentina deverá fechar 2024 com 149% de inflação. Para 2025, a projeção é de 59%, desde que as medidas de ajuste fiscal previstas pelo governo efetivamente surtam efeito.

Fronteira

Na divisão por regiões, o Nordeste Argentino (NEA), onde fica a cidade de Puerto Iguazú e a província fronteiriça de Misiones, foi a que teve a menor inflação da Argentina no mês de maio: 3,7%. Já o maior incremento foi na Patagônia, com 4,5%.

Em Misiones e demais províncias do NEA, o acumulado dos cinco primeiros meses de 2024 é de 59,1% (abaixo da média nacional), enquanto o índice interanual está em 282,6% (acima da média nacional).

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