Inflação não dá trégua na Argentina, com alta de 7,7% em março

Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é o maior desde 2002; confira, também, os números do Brasil e do Paraguai.

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Divulgado na última sexta-feira (14) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), da Argentina, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) voltou a trazer más notícias para os moradores do país. Com alta de 7,7% na comparação com fevereiro, a inflação de março de 2023 é a mais alta para um único mês desde 2002.

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No acumulado do ano, a Argentina fechou o primeiro trimestre com 21,7% de aumento nos preços. Já o cálculo interanual, que leva em conta os últimos 12 meses, ficou pela segunda vez consecutiva na casa dos três dígitos, fechando em 104,3%. A tendência para abril, conforme projeções do mercado, é de taxa novamente acima dos 5%.

Paraguai

No Paraguai, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pelo Banco Central do país, teve alta de 0,4% em março, com destaque para itens como educação, alimentos e bebidas. Os três primeiros meses de 2023 fecharam com 2,1% de aumento médio. O acumulado interanual é de 6,4%, com tendência de queda.

Brasil

No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 0,71% em março, com cumulativo de 2,09% no primeiro trimestre e 4,65% no interanual. A expectativa para os próximos meses é de redução no ritmo, o que pode levar, também, à queda nas taxas de juros.

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