Paraguai destrói 834 toneladas de maconha em nova fase da operação conjunta com Brasil

A Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD) e a Polícia Federal estão à frente da ação.

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A Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD) e a Polícia Federal estão à frente da ação.

Terminou nesta semana mais uma fase da Operação Nova Aliança, ação conjunta que visa erradicar plantações de maconha em território paraguaio. A Polícia Federal e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD) estão à frente da ação.

Nesta 32ª fase, o resultado foi a destruição de 834 toneladas da droga, além da inutilização de diversos insumos utilizados em sua produção. Outros números que merecem destaque são: 257 hectares de cultivo erradicados e 103 acampamentos de traficantes destruídos. Cabe ressaltar que 100 pessoas estiveram envolvidas diariamente, entre Policiais Federais e Forças Especiais da SENAD/Paraguai.

A Polícia Federal e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD) estão à frente da ação. – Foto: Polícia Federal

Ainda estão previstas mais ações como essa em 2022. A cooperação internacional com a Polícia Federal brasileira faz parte da estratégia do Paraguai no combate ao crime organizado para erradicar a produção de plantios de maconha. O intuito é atacar o plantio da droga antes que ela chegue ao mercado brasileiro. Isso porque cerca de 90% das drogas plantadas no Paraguai são destinadas ao Brasil.

Luciano Stremel Barros, presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF), destacou que essas operações realizadas junto ao Paraguai são exemplos mundiais de cooperação e integração entre países. “É importante seguir com o aprimoramento destes mecanismos de cooperação e reforçar processos de integração, o que requer homogeneização das infraestruturas e das agências. Assim, os procedimentos, desde a investigação conjunta, operações policiais e sistema prisional dos países ficarão mais estruturados”.

Além dos policiais, peritos também passaram a fazer parte das operações para fazer análises das plantações destruídas com o intuito de verificar a estimativa de produção e as principais espécies utilizadas pelos criminosos.

Fonte: IDESF (Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras).

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